Especialização em Meio Ambiente e Biodiversidadehttps://repositorio.uergs.edu.br/xmlui/handle/123456789/1512024-03-28T16:10:34Z2024-03-28T16:10:34ZEl niño e a salinização da lagoa do Passo, bacia hidrográfica do Rio Tramandaí, RS, BrasilSouza, Mateus Fernandes dehttps://repositorio.uergs.edu.br/xmlui/handle/123456789/29872024-03-28T04:14:04Z2023-01-01T00:00:00ZEl niño e a salinização da lagoa do Passo, bacia hidrográfica do Rio Tramandaí, RS, Brasil
Souza, Mateus Fernandes de
O fenômeno El Niño Oscilação Sul (ENOS) é um dos principais causadores de variabilidade climática no sul do Brasil, estando relacionado ao aumento de chuvas em El Niño (EN) e redução em La Niña (LN). Compreender os impactos desse fenômeno é relevante pois o mesmo pode alterar o balanço hídrico que é fundamental para a gestão dos recursos hídricos. Em um ambiente estuarino, o balanço hídrico apresenta mais um componente, que é a interação com o oceano, que pode aumentar a salinidade, comprometendo os usos da água e causando prejuízos em especial para a população, que não pode se servir de água salobra para abastecimento. A Lagoa do Passo, na Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí (BHRT), é fonte de abastecimento de água para os balneários dos municípios de Xangri-lá, Imbé e Osório e também pode ter influência da salinização marinha. Desta forma, o presente estudo correlacionou dados de precipitação, teor de cloretos (salinidade) e índice MEI (relativo ao ENOS), entre o período de 1992 a 2017. Observou-se o grande desvio padrão dos dados de cloretos. A comparação entre as correlações das séries de cloretos com e sem o ano de 2005 (devido à salinização extrema) e o ENOS, demonstra que há uma aumento no coeficiente de correlação no segundo caso. O ENOS não possui correlação forte com a salinidade no estuário da BHRT, sendo que todas as três correlações foram consideradas fracas. Dessa forma, a relação entre o ENOS e a precipitação na BHRT não é forte o suficiente para influenciar a salinidade na Lagoa do Passo. Outros estudos devem observar a evapotranspiração, maré meteorológica e direção do vento na salinidade na BHRT.
2023-01-01T00:00:00ZVariabilidade climática e a qualidade da água nas lagoas Itapeva, Quadros e Passo, Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí, RS, BrasilPimentel, Viviane Tavareshttps://repositorio.uergs.edu.br/xmlui/handle/123456789/29622024-03-28T04:13:57Z2022-01-01T00:00:00ZVariabilidade climática e a qualidade da água nas lagoas Itapeva, Quadros e Passo, Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí, RS, Brasil
Pimentel, Viviane Tavares
Diversos fatores podem influenciar a qualidade de água dos corpos hídricos, entre eles a
variabilidade climática, que através de fatores como a precipitação, evaporação e aumento da
temperatura podem alterar os parâmetros físico-químicos da água. O presente estudo objetivou
correlacionar dados de qualidade de água a fatores climáticos, observando as mudanças que
ocorreram ao longo dos anos. Foram utilizados dados de qualidade de água coletados entre os
anos de 2009 e 2019 em três lagoas pertencentes à Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí
(BHRT), sendo elas Lagoa do Passo, do Quadros e Itapeva. Através de análises multivariadas
foi possível aferir que fatores climáticos, como precipitação, evaporação e a diferença entre eles
geram grande influência sobre a qualidade de água, sendo responsável por 26 % da variância
dos dados, já a temperatura da água, umidade e velocidade do vento indicaram estar ligados a
12 % das variâncias, e 11 % se deve à salinidade, oxigênio dissolvido e fósforo total. Assim, os
resultados deste estudo evidenciam a influência climática na qualidade de água local, indicando
que afora efeitos locais já conhecidos, há de se considerar desdobramentos da qualidade de
ampla escala.
2022-01-01T00:00:00ZAnálise da distribuição e reprodução de quelônios na lagoa do Marcelino, Osório – RS, Brasil: proposta de medida mitigadoraCalderon, Rafael Passoshttps://repositorio.uergs.edu.br/xmlui/handle/123456789/28542024-03-28T04:12:57Z2023-01-01T00:00:00ZAnálise da distribuição e reprodução de quelônios na lagoa do Marcelino, Osório – RS, Brasil: proposta de medida mitigadora
Calderon, Rafael Passos
O município de Osório, litoral norte do Rio Grande do Sul, está inserido nos biomas Mata Atlântica e Pampa, possuindo em seu território mais de vinte lagoas. Tal configuração confere ao município uma grande diversidade de ecossistemas com fauna silvestre variada. Assim, o presente trabalho teve como objetivo analisar a distribuição e reprodução das espécies de quelônios que utilizam a Lagoa do Marcelino como habitat. Foram realizadas caminhadas no local, entre 6:30h e 8:30h da manhã, entre os meses de outubro a março, entre os anos de 2020 a 2021, onde foram observados os quelônios nidificando, sendo estes ninhos georreferenciados. Também se observou o trânsito dos quelônios no local. Como resultado foi possível verificar a ausência de quelônios exóticos no ambiente de estudo. Bem como se identificou três espécies de quelônios nativos presentes neste ambiente (Trachemys dorbigni, Acanthochelys spixii e Phrynops hilarii). Foi confirmado, através da observação de nidificação, que este local tem importância reprodutiva para Trachemys dorbigni. E sendo sugestiva, pela presença de filhotes e adultos, sua importância para a reprodução de Acanthochelys spixii. Ressalta-se que as três espécies têm períodos reprodutivos diferentes, e o estudo não abrangeu a temporada ideal para todas. Durante o estudo foram observados 115 exemplares de Trachemys dorbigni, sendo: 14 filhotes (11 mortos e três vivos) e 101 adultos (63 desovando, 24 deslocando-se sem obstáculos, 12 com dificuldade em deslocar-se e dois atropelados, destes um morto). De Acanthochelys spixii observou-se cinco exemplares, sendo um filhote atropelado e quatro adultos deslocando-se. De forma complementar, adicionou-se ao estudo, relatos de fora deste período, demonstrando que há a presença de Phrynops hilarii, no local, porém em período diverso ao estudado. Destaca-se que dos 13 animais mortos observados no período de estudo, 12 foram atropelados, sendo 11 próximos ao meio-fio. O que somado aos animais observados com dificuldade em transitar, demonstra que as “revitalizações” da orla dificultaram a reprodução dos quelônios. E como proposta mitigadora, sugere-se ao poder público municipal, o rebaixamento do meio-fio, colocação de quebra-molas e fechamento da Rua Altair Mazon para o trânsito de veículos no período de desova e eclosão dos ovos. E, como medida mais avançada, a criação de um parque linear no local.
2023-01-01T00:00:00ZGuia fotográfico da ictiofauna capturada pela pesca com coca na desembocadura do estuário do rio Tramandaí, litoral norte do Rio Grande do Sul, Brasil: uso para educação ambientalCalabrezi, Rossandra Firmehttps://repositorio.uergs.edu.br/xmlui/handle/123456789/28532024-03-28T04:12:57Z2023-01-01T00:00:00ZGuia fotográfico da ictiofauna capturada pela pesca com coca na desembocadura do estuário do rio Tramandaí, litoral norte do Rio Grande do Sul, Brasil: uso para educação ambiental
Calabrezi, Rossandra Firme
O estuário do rio Tramandaí localizado entre os municípios de Imbé e Tramandaí é uma importante zona de transição entre o ambiente marinho e o ambiente límnico, proporcionando alimento, refúgio e área de reprodução para diversas espécies de peixes. Na desembocadura do rio Tramandaí, no município de Imbé, a pesca com o uso do petrecho coca foi acompanhada entre fevereiro e outubro de 2019. As espécies capturadas pelos pescadores foram registradas fotograficamente para a elaboração de um guia contendo informações de sua biologia e finalidade da captura, além de conter, sempre que possível, informações sobre o tamanho mínimo regulamentado para a pesca. O estudo registrou 16 espécies de peixes e as classificou quanto ao uso do estuário como: estuarino-residentes, estuarino-dependentes, visitantes marinhas e visitantes de água doce. Considerando que a Educação Ambiental sofre com a falta de materiais didáticos e de fácil compreensão, a elaboração do guia fotográfico pode fornecer subsídio para informar didaticamente os pescadores, pois trata-se de um material ilustrativo e acessível, cujo objetivo principal é "conhecer para preservar”.
2023-01-01T00:00:00Z