Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia (Bacharelado)
https://repositorio.uergs.edu.br/xmlui/handle/123456789/56
2024-03-29T02:15:14ZProjeto preliminar e estudo de viabilidade técnica-econômica de uma planta industrial para produção de óleo a partir de microalga da espécie Scenedesmus obliquus
https://repositorio.uergs.edu.br/xmlui/handle/123456789/2888
Projeto preliminar e estudo de viabilidade técnica-econômica de uma planta industrial para produção de óleo a partir de microalga da espécie Scenedesmus obliquus
Pires, Lucas da Silva
O desafio atual da humanidade consiste em manter os níveis de qualidade de vida de uma
população ainda crescente, conciliando com recursos naturais limitados e altos níveis de
poluição gerados. Um dos aspectos importantes deste desafio é a produção de combustíveis
para abastecer toda a frota logística e a indústria com uma fonte alternativa ao petróleo, que é
hoje fonte principal de energia da nossa sociedade. A substituição do petróleo por fontes
renováveis é o caminho para solucionar esta questão. Neste sentido, a utilização da biomassa
de microalgas como fonte de biocombustíveis tem sido amplamente estudada e aplicada. A
produção de biomassa de microalgas, tem diversas vantagens quando comparada a biomassa
vegetal, principalmente por não competir por terras aráveis com a produção de alimentos. Neste
trabalho apresenta-se o projeto preliminar e estudo de viabilidade técnico-econômica de uma
planta industrial para produção de óleo a partir de microalga da espécie Scenedesmus obliquus.
Foram estudados os processos de cultivo, colheita, secagem da biomassa e a extração do óleo
por solvente orgânico. Buscando corroborar dados da literatura para embasar os cálculos, foram
realizados experimentos de cultivo em meio padrão Bold Basal médium (BDM) para produção
de biomassa seguidos de experimentos de extração de óleo por soxhlet, avaliando os solventes
etanol/hexano3:1, hexano puro e metanol puro, obtendo-se melhor resultado com mistura de
etanol/hexano 3:1. O projeto preliminar da planta de extração do óleo de microalga demostrou
ser um empreendimento rentável e com tempo de retorno do investimento 3 anos e meio.
2023-01-01T00:00:00ZDesenvolvimento de alimento vegetal tipo queijo probiótico à base de Castanha-de-Caju (Anacardium occidentale L.)
https://repositorio.uergs.edu.br/xmlui/handle/123456789/2644
Desenvolvimento de alimento vegetal tipo queijo probiótico à base de Castanha-de-Caju (Anacardium occidentale L.)
Menegotto, Natália Rafaela
O número de indivíduos com restrições ao consumo de leite e derivados cresce a cada ano,
representando um público-alvo para a indústria alimentícia, sendo o queijo, o alimento
declarado que mais sentem falta. Assim, constata-se a necessidade da área alimentícia em
elaborar produtos que atendam ao seguimento. Diante disso e dos benefícios à saúde da
castanha-de-caju e adição de microrganismos probióticos aos alimentos, o propósito deste
trabalho é estudar diferentes tratamentos para a coagulação proteica do extrato vegetal de
castanha-de-caju e o desenvolvimento de um alimento probiótico tipo queijo a partir do
microrganismo Bacillus clausii. O extrato vegetal foi produzido através da maceração da
castanha-de-caju com água mineral na proporção de 22,5 % (m/m) e filtração com tecido tipo
voil. Para a avaliação da coagulação do extrato vegetal de castanha-de-caju, utilizou-se
diferentes agentes coagulantes, como temperatura de 80 e 127 °C, ácido acético e cítrico para
o ajuste do pH em 3, 4 e 5, e cloreto de sódio e sulfato de magnésio nas concentrações de 0,5,
1 e 2 % (m/v). Os agentes foram testados separadamente e de forma combinada. O tratamento
que apresentou melhor aspecto visual, aparência do soro e porcentagem de coagulação proteica
foi empregado na elaboração do queijo vegetal. O análogo de queijo probiótico à base de
castanha-de-caju foi desenvolvido através da coagulação com ajuste de pH para 5 com ácido
cítrico 1M e aquecimento em 127 °C à pressão de 1,5 kgf/cm2
, e fermentação da coalhada
mediada por cultura de Bacillus clausii durante 72h. O produto obtido apresentou contagem de
bactérias de 1,25 x 107 UFC/g após 72 horas de fermentação, teor de umidade 60 %, teor
proteico de 10,55 % e rendimento em torno de 63 %.
2022-01-01T00:00:00ZAvaliação in vitro de extratos vegetais no controle de Ceratocystis fimbriata
https://repositorio.uergs.edu.br/xmlui/handle/123456789/2323
Avaliação in vitro de extratos vegetais no controle de Ceratocystis fimbriata
Fracasso, Douglas Soligo
O quivizeiro é originário da China, mas foi na Nova Zelândia que no século XIX
sofreu seleções e melhoramentos para dar origem às diversas variedades cultivadas
atualmente. As primeiras sementes chegaram ao Brasil em 1971 e o cultivo no Rio
Grande do Sul iniciou-se no começo da década de 1980. O surgimento de
quivizeiros infectados pelo fungo Ceratocystis fimbriata vem causando consideráveis
perdas na produção do quivi. O fitopatógeno causa a doença conhecida como
Murcha do quivizeiro, cujos sintomas incluem murcha da copa, escurecimento do
lenho devido ao apodrecimento, frutos menores e presença de estrias amarronzadas
em ramos, troncos e raízes. Não há produtos que comprovadamente eliminem o
fungo do quivizeiro. Extratos vegetais vêm sendo estudados quanto ao seu potencial
em inibir o desenvolvimento de doenças e pragas, surgindo como alternativa no
controle de fitopatologias. Devido à importância do quivizeiro para a economia e
diversificação agrícola, este estudo tem como objetivo geral avaliar, in vitro, o
potencial fungitóxico de diferentes extratos vegetais sobre o fungo Ceratocystis
fimbriata. Extratos etanólicos de alecrim (Rosmarinus officinalis), alho (Allium
sativum), arruda (Ruta graveolens), canela-da-China(Cinnamomum aromaticum),
campim-cidreira (Cymbopogon citratus) e cravo-da-Índia(Syzygium aromaticum)
foram utilizados em diferentes concentrações para avaliar seu potencial fungitóxico
sobre Ceratocystis fimbriata. Também foram testadas diferentes concentrações de
etanol, iguais às presentes nos extratos vegetais, com o intuito de avaliar se os
possíveis efeitos apresentados pelos extratos foram devidos aos compostos
extraídos ou ao etanol. Além disso, foi avaliada uma metodologia alternativa para
inoculação de fungos em placas de Petri, utilizando discos de papel-filtro imergidos
em solução micelial em vez de discos de micélio-ágar comumente empregados. Os
extratos vegetais apresentaram diferentes graus de fungitoxidade sobre Ceratocystis
fimbriata. Todos os extratos vegetais apresentaram algum nível de fungitoxidade,
sendo que os extratos brutos de canela-da-China e cravo-da-Índia inibiram
totalmente o fitopatógeno durante os 10 dias de realização dos testes, indicando
potencial para futuros estudos in
2019-01-01T00:00:00ZEstudo do processo de hidrólise e sacarificação de resíduos agroindustriais em cultivo submerso com Aspergillus niger ATCC 1004
https://repositorio.uergs.edu.br/xmlui/handle/123456789/2278
Estudo do processo de hidrólise e sacarificação de resíduos agroindustriais em cultivo submerso com Aspergillus niger ATCC 1004
Balzan, Gabriela Denardi
As indústrias de processamento de frutas geram altas quantidades de resíduos sólidos. A
composição desses subprodutos se destaca pela riqueza em carboidratos, característica
interessante para aproveitamento no setor bioenergético e valorização como matéria-prima para
a produção de etanol de segunda geração. A recalcitrância vegetal e a baixa disponibilidade de
açúcares constituem obstáculos para a viabilidade do processo, demandando etapas de prétratamento e hidrólise, para enriquecimento da biomassa e obtenção de maior rendimento em
etanol. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi investigar a aplicação de pré-tratamento
alcalino em bagaço de maçã e uva e sua influência na deslignificação dos resíduos, na hidrólise
enzimática e na sacarificação por celulases de Aspergillus niger ATCC 1004, em fermentação
submersa. Após a caracterização físico-química dos bagaços, o pré-tratamento foi testado nas
biomassas quanto à concentração de NaOH (2,5 e 5% m/v), em proporção 1:10, durante 30
minutos, em autoclave, a 121°C. Os licores obtidos foram, ainda, submetidos à precipitação
ácida para recuperação da lignina como produto de valor agregado. Foram abordadas duas
condições de cultivo: os bagaços tratados (0,5%), dispersos em meio mínimo (7 g/L de KH2PO4,
2 g/L de K2HPO4, 0,5 g/L de MgSO4.7H2O, 1 g/L de NH42SO4 e 0,6 g/L extrato de levedura),
foram testados na presença (5% v/v) e na ausência de licor. Ao longo da fermentação, houve
mensuração da concentração de açúcares redutores, atividade de celulases (CMCases) e
dosagem de proteínas. Os resultados demonstraram que o processo de deslignificação dos
bagaços induziu picos mais elevados de atividade enzimática (8,27 UI/mL para maçã e 8,69
UI/mL para uva), quando se compara à performance com os mesmos bagaços in natura (6,08
UI/mL para maçã e 7,86 UI/mL para uva). A adição de licor do pré-tratamento promoveu
redução do tempo para um primeiro pico de atividade de CMCases, o qual ocorreu dentro das
primeiras 72 horas para ambas biomassas, ao contrário do cultivo com sólidos dispersos, que
demonstrou elevada indução da atividade somente a partir das 144 horas de fermentação. O
enriquecimento com licor também permitiu maior rendimento no processo de sacarificação,
alcançando 7,40 mg/L e 8,70 mg/L de açúcares redutores para maçã e uva, respectivamente.
Dessa forma, o pré-tratamento alcalino para deslignificação de ambos os bagaços favoreceu a
indução enzimática, reduzindo o tempo de cultivo e aumentando a eficiência dos processos de
hidrólise e sacarificação.
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