dc.description.abstract |
A presente proposta do trabalho visa identificar e estabelecer um panorama regional de grandes centros produtores de arroz no estado do Rio Grande do Sul, determinar um volume de produção de arroz por região produtora e estabelecer um potencial energético através da geração de energia com os resíduos encontrados no arroz por centro produtor. O consumo de energia elétrica no estado do Rio Grande do Sul vem aumentado, sendo assim, alternativas para a produção de energia veem sendo procuradas. A utilização da casca do arroz pode ser uma opção eficaz para essa substituição na geração de energia. O Rio Grande do Sul é estado com maior índice de produção de arroz no Brasil, sua produção na safra de 2016/2017 foi de 8.746.825 toneladas, isso representa aproximadamente 75% de todo o cultivo de arroz no Brasil. A casca do arroz tem um potencial energético muito elevado, os resíduos do arroz possuem inúmeras funcionalidades para a geração de energia, tornando está, uma produção sustentável ao meio ambiente e favorável economicamente. A casca do arroz totaliza 20% do peso total da safra, o descarte desse resíduo é uma problemática, devido as suas propriedades químicas encontradas, para os grandes produtores do arroz, ainda nos dias de hoje. Uma alternativa bastante atrativa seria a biometanização da casca de arroz por meio do processo de digestão anaeróbia ou com sua queima em caldeiras de pequena escala visando produção de energia térmica e elétrica, proporcionando assim, a recuperação energética dos resíduos do arroz, e destinando por sua vez, tal energia gerada, para atender parte da demanda elétrica das unidades de beneficiamento de arroz. A geração e utilização do biogás, ainda que possui um custo de implementação de aproximadamente R$ 34.750.300,00, apresentou um payback de 5 anos, e um rendimento mensal de aproximadamente R$ 173.000,00 representando um canal de saída extremamente vantajoso. Já a geração termelétrica a vapor, mesmo com um valor aproximado de implementação de R$ 43.285.700,00, por ser uma tecnologia bastante consolidada e apresenta um rendimento maior na conversão da energia dos resíduos da casca, teve um payback 4,5 anos, e um rendimento mensal em torno de R$ 221.000,00, torna está, uma alternativa mais eficaz comparando com a produção através do biogás. |
|