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A monotonia alimentar é o cardápio predominante na mesa do brasileiro. Enquanto limitada
variedade de produtos agrícolas abastece as gôndolas dos supermercados, espécies vegetais
espontâneas comestíveis, comprovadamente ricas em nutrientes, deixam de ser consumidas,
principalmente, pela dificuldade que muitas pessoas têm em identificá-las e/ou prepará-las.
Diante disto, propôs-se como objetivo proceder identificação, cultivo e avaliação da aceitação
de Plantas Alimentícias não Convencionais (PANC) na alimentação diária de escolares da rede
pública do município de Igrejinha-RS, incentivando o resgate da biodiversidade
agrícola/alimentar associado ao conceito de sustentabilidade na sua produção. Quanto à
metodologia, utilizou-se uma abordagem quali-quantitativa para expor um estudo de caso, cuja
investigação segue parâmetros de uma pesquisa-intervenção. Entre resultados alcançados, é
possível destacar: a evidência de sazonalidade na disponibilidade das PANC; a viabilidade de
uso de pneus inservíveis para plantio de espécies vegetais; a ampla aceitação para consumo de
alimento à base de ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata Mill.), constatada em análise sensorial; e
a criação de game didático, ferramenta na identificação das espécies pesquisadas. |
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