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A relação entre o consumo e a produção de energia elétrica tem se alterado ao longo dos anos ao redor de todo o mundo. A sociedade tem consumido cada vez mais energia elétrica e com isso a necessidade de atender essa demanda tem aumentado
significativamente. De forma a atender essa necessidade as fontes alternativas têm se tornado uma solução viável para sanar esse problema. Os módulos solares fotovoltaicos (FV) têm se tornado uma expoente alternativa dentro da geração
distribuída, sendo uma fonte de geração de energia cada vez mais viável e estimulada pelos governos mundiais através de incentivos fiscais e políticas pró meio ambiente, fomentando a implementação da tecnologia, tanto em soluções de geração residencial quanto em escala industrial. Entretanto, os módulos FV têm vida útil de
aproximadamente 30 anos, portanto após este período, sua eficiência cai vertiginosamente, tendo o valor de 80% de sua potência nominal indicada em seu catálogo/datasheet e então seguindo a queda de eficiência. A composição dos
módulos possui elementos de alto valor econômico que podem ser reaproveitados e reutilizados para a gerar novos módulos FV ou para diversas aplicações. Analisando o cenário global, observou-se que em 2018 a produção de energia elétrica formada a partir da fonte fotovoltaica foi de 512 GW e que segue projeções de aumento, portanto,
a reutilização e reciclagem dos materiais se torna uma alternativa a ser considerada, visto que a massa de resíduo projetada para os anos de 2030 é de 8 milhões de toneladas. Desta maneira a necessidade de reciclagem dos módulos fotovoltaicos tem aumentado e se tornado uma pauta importante no cenário global, contudo, ainda não
há uma técnica de reciclagem solidificada pois ainda não existem estudos suficientes para se determinar qual a melhor prática de reciclagem a ser utilizada: observa-se a possibilidade de reciclagem através de técnicas mecânicas, térmicas e químicas em módulos fotovoltaicos em fim de vida útil, entretanto os estudos ainda se encontram
em fase inicial. |
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