REPOSITÓRIO INSTITUCIONAL UERGS

Jardins do futuro: plantas nativas para resiliência climática e manutenção da biodiversidade urbana

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dc.contributor.advisor Hoffmann, Francielle Paulina de Araújo
dc.contributor.author Silva, Ângela Pelissari da
dc.date.accessioned 2025-12-16T11:46:11Z
dc.date.available 2025-12-16T11:46:11Z
dc.date.issued 2025
dc.date.submitted 2025
dc.identifier.uri https://repositorio.uergs.edu.br/xmlui/handle/123456789/3977
dc.description.abstract As mudanças climáticas e a perda de biodiversidade demandam soluções baseadas na natureza capazes de integrar conservação, paisagismo e melhoria da qualidade ambiental urbana. Nesse contexto, o uso de plantas nativas em jardins naturalistas surge como uma estratégia promissora para fortalecer a resiliência ecológica das cidades, especialmente em regiões como os Campos de Cima da Serra, onde a flora campestre é rica, porém pouco explorada ornamentalmente. Este trabalho avaliou o desempenho de duas composições de sementes de espécies autóctones campestres, semeadas diretamente em oito parcelas experimentais, com o objetivo de verificar o estabelecimento das espécies, o crescimento em altura e o desenvolvimento da cobertura vegetal ao longo de 28 semanas. As sementes de 24 espécies nativas foram coletadas em campo, beneficiadas e distribuídas em duas misturas (C1 e C2), cada uma com quatro repetições. Ao longo do experimento, foram registrados semanalmente a altura das plantas e a porcentagem de cobertura vegetal, esta última obtida por análise de imagens no software ImageJ. Os dados foram analisados com modelos lineares mistos e métricas de área sob a curva (AUC). Os resultados mostraram que ambas as composições apresentaram aumento progressivo da altura e da cobertura vegetal ao longo do tempo, com efeito significativo da variável temporal. A composição C2, composta majoritariamente por espécies de porte mais elevado, apresentou maiores valores médios de altura nas semanas finais e maior AUC, embora a variabilidade interna entre parcelas tenha reduzido a significância estatística de parte das comparações. Para a cobertura vegetal, as composições exibiram trajetórias semelhantes e diferenças não significativas na maioria das semanas, com leve vantagem para C2 apenas na semana final. No total, apenas 29,16% das espécies inicialmente semeadas emergiram e se estabeleceram nas parcelas, destacando Senecio conyzifolius, Sisyrinchium setaceum, Sisyrinchium micranthum, Stevia sp. (C1), Verbena bonariensis, Cunila galioides e Eryngium ebracteatum (C2). Com base nos resultados, a semeadura direta de espécies nativas campestres é uma estratégia viável, ainda que desafiadora, para a criação de jardins naturalistas urbanos, apresentando potencial para promover biodiversidade, atrair polinizadores e valorizar a flora regional. Apesar da baixa taxa de estabelecimento das espécies, os resultados fornecem bases importantes para aprimorar o uso de plantas autóctones dos Campos de Cima da Serra em projetos de paisagismo ecológico.
dc.language.iso 251215s2025####bl#a###fr#####000#0#por#d
dc.subject Jardim naturalista
dc.subject Soluções baseadas na natureza
dc.subject Produção intelectual - Uergs
dc.subject Campos de Cima da Serra
dc.title Jardins do futuro: plantas nativas para resiliência climática e manutenção da biodiversidade urbana
dc.type Arquivo digital
local.description.areasdoconhecimento M504
dc.description.additionalinformation Trabalho de conclusão (Graduação) - Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, Curso de Graduação em Gestão Ambiental (Bacharelado), Unidade em Hortênsias, 2025.


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