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Apresenta-se aqui um estudo sobre o grupo de leitura do Facebook Agatha Christie Brasil, através de suas postagens, relatos e como esse grupo pode ajudar no incentivo à leitura e formação do leitor, baseado em Halbwachs (1990), Izquierdo (1989), Coenga (2012), entre outros. Teoricamente, o estudo está calcado na concepção de que a leitura e a memória são processos complementares, na medida em que uma atua no desenvolvimento da outra. Através de Passos (2017), discute-se a formação de clubes de leitura, que são grupos de pessoas unidas, presencial ou virtualmente, pelos interesses literários em comum. Contemporaneamente, esses grupos também se formam virtualmente, como no caso do grupo Agatha Christie Brasil. Trata-se de um Estudo qualitativo, de natureza básica, com objetivo exploratório e de cunho documental, calcado na análise de postagens, textos, fotos e relatos da página do grupo Agatha Christie Brasil, do Facebook. Os resultados evidenciam que o grupo foi fundamental para a formação leitora de alguns de seus membros. Os usuários compartilham não apenas impressões sobre as obras lidas, mas também os afetos construídos pela autora e pelos demais participantes, pois alguns se tornaram amigos offline, após se conhecerem no grupo, remetendo a Recuero (2009), que fala no fortalecimento de laços sociais nascidos online. Os usuários narram como conheceram a autora e de que modo suas obras impactaram em suas vidas. O estudo conclui que redes sociais da internet podem servir como espaços importantes de compartilhamentos de memória de leitura, promovendo o incentivo e a formação do leitor. |
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