Padrões de repostas vegetativas de macieiras Galaxy e Fuji Suprema sobre diferentes porta-enxertos

Abstract

O desenvolvimento da macieira está diretamente relacionado à escolha correta do porta-enxerto, uma vez que este influencia diretamente a altura da planta, o vigor, a precocidade de entrada em produção, a produtividade e a qualidade dos frutos. Atualmente com a introdução de porta-enxertos, com diferentes graus de vigor, principalmente da série G (Geneva®), faz-se necessário uma avaliação do crescimento das plantas. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes porta-enxertos no crescimento inicial de macieiras. O experimento foi conduzido em pomar comercial no município de Vacaria, RS (28°29'56.3"S 50°44'31.0"W). O plantio das mudas foi realizado em outubro de 2018, utilizando combinações de copas cvs. Galaxy e Fuji Suprema e de porta-enxertos M.9, G.202, G.814 e Marubakaido/M.9, em diferentes espaçamentos entre plantas. As plantas foram conduzidas no sistema de condução ‘Tall Spindle’. No primeiro e segundo ano de crescimento foram avaliadas as seguintes variáveis: número de ramos, comprimento de ramos, diâmetro de tronco, altura de planta, clorofila, tamanho de folhas, número de gemas e ângulo de inserção de ramos. O delineamento experimental utilizado nos dois experimentos (cvs. Galaxy e Fuji Suprema) foi o inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (tipos de porta-enxertos) e 40 repetições. Os resultados mostraram que o maior crescimento vegetativo (segundo ano de plantio) foi proporcionado pelo porta-enxerto G.814 e o menor foi pelo portaenxerto M.9. Para os porta-enxertos estudados, pode-se estabelecer um gradiente de vigor na seguinte ordem: G.814 é mais vigoroso que o Marubakaido/M.9 e o G.202, mas se assemelha ao M.9.