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A produção constante de arroz irrigado em terras baixas tem aumentado a incidência de
plantas daninhas, principalmente arroz vermelho. A rotação de culturas e a utilização de plantas de cobertura na entressafra são formas de contribuir para que haja uma diminuição e maior ciclagem de nutrientes. Ainda, a escolha do manejo pós colheita do arroz irrigado pode influenciar no desenvolvimento das plantas de cobertura na entressafra e da cultura utilizada na safra seguinte. Frente a isso, o objetivo do trabalho foi avaliar a influência do manejo da palha do arroz, após a colheita, no estabelecimento de plantas de cobertura e da soja em sucessão, bem como na disponibilidade de nitrogênio no solo. O experimento foi realizado na Estação Regional de Pesquisa do IRGA, em Cachoeira do Sul/RS, no ano agrícola de 2020/21. Os tratamentos foram dispostos em bifatorial com parcelas subdivididas, sendo o fator A: preparo antecipado, plantio direto e plantio direto roçado. O fator B foi composto por quatro plantas de cobertura: azevém, trevo, consórcio e pousio. Nesse trabalho foi avaliado a dinâmica do amônio e nitrato do solo, produção de massa seca das plantas de cobertura e o estabelecimento da soja. O plantio direto e plantio direto proporcionaram maiores produções de massa seca das plantas de cobertura. O trevo-persa foi a planta de cobertura com maior produção de massa seca, principalmente quando
manejada em plantio direto e plantio direto roçado. Não houve influência no estabelecimento
da soja pelos manejos empregados e as plantas de cobertura utilizadas. Quando há presença de palha roçada aumenta a imobilização do amônio por microrganismos nas primeiras semanas após o manejo utilizado. No plantio direto, a disponibilização do amônio é maior em função da lenta decomposição da palhada pela ação microbiana. Os teores de nitrato foram maiores quando utilizado a manejo de preparo antecipado nas primeiras semanas. |
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