Este trabalho teve por objetivo compreender como se dá o acolhimento a pessoa idosa vivendo com HIV/Aids, identificando de que modo o acolhimento realizado no SUS tem contemplado as especificidades desta população. Foi feita uma pesquisa bibliográfica, documental, com abordagem qualitativa exploratória, utilizando a base de dados do Google acadêmico, abrangendo o período de 2005 a 2018. A partir do material consultado foi possível construir duas categorias de análise, a saber: 1- Alterações no perfil demográfico da população idosa e suas repercussões no acolhimento em saúde; 2- Reconhecimento da população idosa vivendo com HIV/Aids como sujeito de direitos. Ao termino da pesquisa pudemos constatar que embora a população idosa, ao longo das últimas décadas, tenha conquistado muitas garantias legais, em nenhuma delas encontramos referência ao HIV/Aids, especificamente. A falta de preparo dos trabalhadores da saúde para lidar com a população idosa vivendo com a síndrome e/ou o vírus, em boa parte decorre da visão equivocada da sociedade sobre a sexualidade do idoso. O estudo demonstrou a necessidade de que a Política Nacional de DST/Aids contemple os aspectos relativos a população idosa vivendo com HIV/Aids e a importância da qualificação dos trabalhadores de saúde com relação ao processo de envelhecimento e ao HIV/Aids.