REPOSITÓRIO INSTITUCIONAL UERGS

Descrição morfológica e morfométrica do báculo de Arctocephalus australis (Zimmermann, 1783) como indicativo de classe etária e comprimento total do espécime

Mostrar registro simples

dc.contributor.advisor Rodrigues, Fábio Lameiro
dc.contributor.author Barrionuevo, Eduarda da Costa
dc.date.accessioned 2021-08-06T17:09:43Z
dc.date.available
dc.date.issued 2021
dc.date.submitted 2021
dc.identifier.uri https://repositorio.uergs.edu.br/xmlui/handle/123456789/1610
dc.description.abstract Os mamíferos marinhos englobam cerca de 130 espécies, onde a Infraordem Pinnipedia (Ordem Carnivora) perfaz aproximadamente ¼ da diversidade do grupo, com três famílias: Otariidae, Odobenidae e Phocidae. A família Otariidae possui 15 espécies e sete gêneros, com o gênero Arctocephalus apresentando um total de sete espécies. No Brasil, há registro de oito espécies de pinípedes e no litoral do Rio Grande do Sul (RS) sete espécies ocorrem, sendo Arctocephalus australis e Otaria flavescens as espécies mais abundantes e frequentes. Os mamíferos de algumas ordens, incluindo a Carnivora, apresentam báculo (baculum), um osso peniano com função ainda controversa, e que possui diferenças interespecíficas ligadas ao padrãocopulatório de cada espécie. Existe uma dificuldade em estimar o comprimento total (CT) para espécimes de A. australis obtidos a partir de monitoramentos de praia, pois muitos estão em avançado estado de decomposição, inviabilizando o registro do CT e, consequentemente, a classe etária (CE). O objetivo deste trabalho foi obter uma relação entre as medidas do báculo, do CT e da CE, assim como descrever a morfologia e morfometria do báculo. Foram analisados dados de 93 espécimes de A. australis que encalharam ao longo do litoral do RS, entre 2003-2013. A CE foi estimada para 72 espécimes a partir do método adaptado por Audibert et al. (2018). Para as análises morfométricas foram realizadas oito medidas no báculo e 21 medidas cranianas, com a descrição morfológica sendo realizada a partir da observação direta. A partir da análise das suturas do crânio, foi possível classificar os 72 espécimes, em três CE: filhote (n=5), juvenil (n=40) e adulto (n=27). Também foi possível estimar a CE para 21 espécimes sem crânio: juvenil (n=17) e adulto (n=4). Os CT do espécime e do báculo apresentaram uma relação positiva (r2=0,9425). Entre as CE de filhote e juvenil, não há um aumento significativo da massa do báculo, que aumenta em espécimes adultos. Em filhotes e juvenis o báculo é pequeno, fino e parece uma haste e em adultos o báculo é bem desenvolvido, com espessamento nas extremidades, principalmente na proximal. De maneira geral, os critérios de classificação de CE e CT em relação às medidas do báculo registradas neste estudo será útil quando o CT não puder ser registrado ou quando não houver crânio para análises de suturas.
dc.language.iso 210602s2021####bl#a###fr###########por#d
dc.subject Mamíferos marinhos
dc.subject Monitoramento de praia
dc.subject Produção intelectual - Uergs
dc.title Descrição morfológica e morfométrica do báculo de Arctocephalus australis (Zimmermann, 1783) como indicativo de classe etária e comprimento total do espécime
dc.type Trabalho de conclusão e Relatório curricular
local.contributor.advisor-co Wickert, Janaína Carrion
local.description.areasdoconhecimento M599


Arquivos deste item

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples