REPOSITÓRIO INSTITUCIONAL UERGS

Efeito alelopático de azevém e aveia-preta na germinação e no crescimento de plântulas de milho, feijão e soja

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dc.contributor.advisor Osório Filho, Benjamin Dias
dc.contributor.author Gavilán, Gabriela Dominique de Campos
dc.date.accessioned 2022-01-12T18:34:17Z
dc.date.available 2022-01-12T18:34:17Z
dc.date.issued 2021
dc.date.submitted 2021
dc.identifier.uri https://repositorio.uergs.edu.br/xmlui/handle/123456789/1928
dc.description.abstract O sistema plantio direto está presente em todo território brasileiro e visa garantir melhores condições físicas, químicas e biológicas do solo para o desenvolvimento das plantas cultivadas. A peça chave para o seu funcionamento é a presença de palha que garante a proteção do solo contra erosão, melhor ciclagem de nutrientes, preservação da umidade do solo e controle de plantas espontâneas que competem por água, espaço e nutrientes. O controle das plantas espontâneas pode ocorrer tanto por meios físicos, com o impedimento da chegada de radiação solar, como por alelopatia. A alelopatia consiste na liberação de substâncias fitoquímicas capazes de influenciar na germinação e desenvolvimento de plantas. Essas substâncias são liberadas por meio de lixiviação, exsudação ou decomposição dos resíduos culturais de espécies de plantas de cobertura, como aveia-preta (Avena strigosa) e azevém (Lolium multiflorum). O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito alelopático de azevém e aveia-preta na germinação e crescimento de plântulas de milho, soja e feijão preto. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado. Foram conduzidos três experimentos: um com soja, um com milho e um com feião, com cinco tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram extratos aquosos de parte aérea de azevém e de aveia-preta, moídos em liquidificador e filtrados em rotaevaporador, e aplicados nas seguintes concentrações: T1: 100% de extrato aquoso de azevém; T2: 50% de extrato aquoso de azevém; T3: 100% de extrato aquoso de aveia-preta; T4: 50% de extrato aquoso de aveia-preta e T5: 0% - tratamento testemunha somente com água. Foram empregadas 2000 sementes de cada experimento, sendo divididas em 20 bandejas com 100 sementes cada, e em cada bandeja foram aplicados 20 ml de cada tratamento. Sete dias após a semeadura, as sementes germinadas foram contadas e o tamanho das plântulas foi medido. Os dados foram submetidos à análise de variância seguida de teste de Dunnett a 5% de probabilidade. Os resultados mostraram que a germinação e o crescimento de plântulas da soja são indiferentes aos efeitos alelopáticos tanto de aveia-preta quanto de azevém; o feijão preto não sofre efeito alelopático do azevém em sua germinação nem em seu crescimento de plântulas, porém sofre mínima inibição da germinação pelo extrato de aveia-preta, sem influência no crescimento de suas plântulas. O milho não foi influenciado pelos efeitos alelopáticos do azevém, no entanto, o extrato de aveia-preta se mostrou benéfico, resultando em 30% de incremento na germinação e incremento no crescimento de suas plântulas.
dc.language.iso 220111s2021####bl#####fr#####000#0#por#d
dc.subject Agronomia
dc.subject Sistema de produção
dc.subject Alelopatia
dc.subject Plantio direto
dc.subject Feijão - Cultivo
dc.subject Soja - Cultivo
dc.subject Milho - Cultivo
dc.subject Produção intelectual - Uergs
dc.title Efeito alelopático de azevém e aveia-preta na germinação e no crescimento de plântulas de milho, feijão e soja
dc.type Arquivo digital
local.description.areasdoconhecimento M631.543


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