Prática leitora-formativa com crianças e poesia na educação infantil

Abstract

Este artigo reflete sobre a prática leitora-formativa com crianças e poesia na Educação Infantil no Desenvolvimento de possibilidades desafiadoras na escola em praticar na infância o vínculo da leitura de poemas com sua potência enquanto possível realização da experiência poética. Objetiva refletir sobre práticas leitoras-formativas na Educação Infantil com poesias com as crianças em momentos lúdicos de interação, de desenvolvimento da oralidade, de amplificação de seu vocabulário, com os quais elas podem expressar seus desejos, sentimentos em consonância com o brincar com as palavras. Justifica-se, pois, a reflexão destas práticas no processo de ensino para aprendizagem com a poesia para as crianças vem ao encontro do desenvolvimento de sua imaginação, expressão e sensibilidade, que suscitam nelas novas percepções cognitivas. Como metodologia, a prática refletida foi de abordagem qualitativa na interpretação dos dados e bibliográfica na construção do Referencial Teórico e a prática leitora-formativa foi realizada com crianças de 5 e 6 anos em Escola de Educação Infantil, com uma turma do jardim B (alunos de 5 a 6 anos), com os quais foram trabalhados poemas infantis: poema de Cecília Meireles (O menino azul), poemas do livro Sete patinhos na lagoa, de Caio Ritter e o Brinco de listas, de Ana Maria Machado. Como Referencial Teórico para a “caminhada” poético-prática nas leituras como formação de leitores pequenos, foram parceiros Abramovich (1989), Bachelard (1990), Cademartori (1989), Cunha (2003), Freire (1983), Georges Jean (1989), Lajolo (2006), Reyes (2010), Zanchetta Junior (2011). Estas reflexões, ao colaborar para a implementação de propostas pedagógicas visando à promoção da aprendizagem da e pela poesia, colabora com os (as) educadores(as) para que desenvolvam, através da poesia na Literatura Infantil o prazer nas leituras e audições de poemas e contação de histórias, também para que no exercício da docência se apropriem do conhecimento tanto literário quanto linguístico, a fim de fazer uso da palavra poética em espaços complexos de linguagem e de questionamentos acerca de suas próprias constituições como seres humanos.