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Nos últimos anos a produção da cultura da soja vem crescendo cada vez mais no Brasil, que inclusive, é atualmente o maior produtor mundial da cultura. No Rio Grande do Sul não é diferente, sendo o mesmo um dos maiores produtores de soja do país. A busca por elevadas produtividades gera a necessidade de se aderir as tecnologias novas que são eficazes e podem vir a diminuir custos de produção, como a incoculação e coinoculação com Bradyrhizobium e Azospirillum nas sementes da soja. Mas, a Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) pode depender também dos micronutrientes, como o Cobalto e o Molibdênio. Assim, este trabalho buscou avaliar os efeitos da inoculação e coinoculação com Bradyrhizobium e Azospirillum nas sementes associado a aplicação de Cobalto (Co) e Molibdênio (Mo) via foliar sobre o desempenho da cultura da soja. Para isso, foram realizados 2 experimentos nas safras 2019/20 e 2020/21 na Estação Agronômica da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, localizada em Cachoeira do Sul - RS, com delineamento experimental inteiramente casualizado com 4 repetições e, quatro tratamentos na primeira safra e oito tratamentos na segunda safra, devido a adição de micronutrientes. Foram avaliados o índice de área foliar (IAF), altura de plantas, peso de planta e peso de raiz, peso dos nódulos, número de vagens por planta, número de grãos por vagem e a produtividade em cada tratamento. A coinoculação proporcionou incrementos significativos na produtividade da soja nos dois anos agrícolas, sendo de 15% na safra 2019/2020 e, 38% na safra 2020-2021. A aplicação de micronutrientes também contribuiu para incrementos de produtividade da cultura da soja, com uma produtividade média superior de 7,5 sc ha-1 em relação à testemunha. |
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