REPOSITÓRIO INSTITUCIONAL UERGS

Dinâmica da comercialização do pescado capturado pela pesca artesanal em Imbé e Tramandaí (RS)

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dc.contributor.advisor Rodrigues, Fábio Lameiro
dc.contributor.advisor Ribeiro, Joaquim Neves da Silva
dc.contributor.author Gass, Caroline Marie
dc.date.accessioned 2022-10-24T21:45:42Z
dc.date.available
dc.date.issued 2022
dc.date.submitted 2022
dc.identifier.uri https://repositorio.uergs.edu.br/xmlui/handle/123456789/2420
dc.description.abstract A atividade pesqueira inclui ações e operações em que o comércio de pescado (peixes e invertebrados) é um elo central da cadeia. A comercialização é uma etapa da cadeia produtiva que possui importância econômica e social, pois muitas famílias dependem exclusivamente da venda de recursos pesqueiros. Nas cidades de Imbé e Tramandaí (RS), a pesca artesanal se desenvolveu a partir da captura de peixes e crustáceos de alto valor comercial. No entanto, encontram-se espécies ameaçadas de extinção sendo comercializadas, como os bagres marinhos (Genidens barbus e G. planifrons). O objetivo deste estudo foi obter um panorama da dinâmica do comércio de pescados capturados por pescadores artesanais de Imbé e Tramandaí. Além disso, a situação da comercialização do bagre marinho também foi investigada. No total, foram realizadas 70 entrevistas, sendo 59 com pescadores: 25 de Imbé e 34 de Tramandaí. E 11 entrevistas com proprietários de peixarias sendo sete localizados em Imbé e quatro localizados em Tramandaí. O principal destino do pescado capturado é o consumidor (n=55), seguido pelas peixarias (n=33), intermediários (n=30) e restaurantes (n=22). Os pescadores citaram cerca de 22 espécies-alvo, a tainha (Mugil liza) foi a mais citada pelos pescadores de ambas as cidades, em segundo considerado como recurso mais importante foi o bagre e o terceiro foi o camarão (Artemesia longinaris; Penaeus paulensis). Além das espécies-alvo, também foram citadas as espécies economicamente mais importantes: a tainha foi considerada a mais importante nesse aspecto (Imbé = 39%; Tramandaí = 35,4%), seguida do bagre (Imbé = 37,4%; Tramandaí = 34,1%) e o camarão (Imbé = 23,7%; Tramandaí = 30,5%). Os proprietários das peixarias mencionaram 41 recursos pesqueiros sendo comercializados, a maioria deles são adquiridos com pescadores e distribuidores de frutos do mar. A comercialização do bagre (Genidens spp.) não teve um resultado relevante para as peixarias, o que pode estar associado à categoria ameaçada atribuída a essas espécies, caso contrário, se seu estado de conservação não fosse ameaçado, os resultados provavelmente seriam diferentes no que diz respeito ao comércio de peixes. Porém, para os pescadores artesanais a pesca do bagre marinho tem importância econômica, tradicional e de segurança alimentar, sendo um recurso essencial para a comercialização dos pescadores de Imbé e Tramandaí. Este estudo pode ser útil para o manejo da comercialização do pescado na região, além disso, é fundamental compreender a dinâmica de comercialização a importância que estes recursos possuem para as comunidades de pescadores artesanais.
dc.language.iso 221019s2022####bl#a###fr#####000#0#por#d
dc.subject Pesca artesanal
dc.subject Produção intelectual - Uergs
dc.subject Recursos pesqueiros
dc.subject Geração de renda
dc.title Dinâmica da comercialização do pescado capturado pela pesca artesanal em Imbé e Tramandaí (RS)
dc.type Arquivo digital
local.description.areasdoconhecimento M639.2.081


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