REPOSITÓRIO INSTITUCIONAL UERGS

Avaliação quanti-qualitativa sobre a presença de microplástico no sedimento arenoso nas praias de Imbé e Tramandaí - Rio Grande do Sul, Brasil

Mostrar registro simples

dc.contributor.advisor Maffessoni, Daiana
dc.contributor.author Corrêa, Laura Steffen
dc.date.accessioned 2023-05-08T12:29:22Z
dc.date.available
dc.date.issued 2022
dc.date.submitted 2022
dc.identifier.uri https://repositorio.uergs.edu.br/xmlui/handle/123456789/2818
dc.description.abstract Os Microplásticos (MP) estão presentes nas praias, nas águas superficiais, em toda a coluna de água e nos sedimentos; até mesmo nos ambientes marinhos mais remotos e isso é acarretado pela alta produção e uso em grande escala de materiais plásticos, somado às práticas inadequadas de gestão de resíduos e pelo seu descarte incorreto em terra e/ou no mar, seja ele de forma intencional ou não. A poluição por MP nos oceanos, que são fragmentos de plástico inferiores a 5 mm, é um problema ambiental marinho onipresente. Os MP podem ser classificados em primários (esférulas de produção de plástico virgem), os quais chegam ao ambiente marinho pela perda durante a sua cadeia produtiva e através do despejo de águas residuais; e secundários (fragmentos de plástico), que são resultado da fragmentação de plásticos maiores, devido ao processo de degradação físico-química. Dentre os MP secundários, há as microfibras plásticas sendo identificadas em ambientes aquáticos, sendo provenientes de diversas origens como da fragmentação de materiais de pesca ou até mesmo pela lavagem de roupas. Este estudo buscou avaliar quantitativamente os MP, caracterizar quais os tipos de plástico (fragmentos, pellets e fibra) predominam e se fatores ambientais interferem na quantidade de MP em duas praias arenosas do Litoral Norte do Rio Grande do Sul: Tramandaí e Imbé. Durante as quatro estações do ano, foram utilizados quadrantes para demarcar a área de onde os MP foram amostrados, sendo dois pontos de cada praia, na linha de maré e no início dunas. No total, coletaram-se 278 MP, sendo 185 unidades (un) de fragmentos, 63 un de fibras e 30 un de pellets. A praia que apresentou maiores quantidades de MP foi Tramandaí com 151 un, seguida por Imbé com 128 un, entretanto, não há diferença estatística de deposição entre as praias amostradas. A deposição média na linha de maré e na região das dunas foi similar. Em relação às estações do ano, a presença de MP ocorre ao longo do ano todo e é permanente nas duas praias. O outono foi a estação que teve maior acúmulo de microplásticos justamente pelo mar estar mais agitado e pela ocorrência do Ciclone Yakecan. Fatores como a ação dos ventos, a energia e altura das ondas, a dinâmica praial, a influência da água estuarina bem como a circulação oceânica e as correntes, atuam em conjunto no aporte e na dinâmica de MP nas praias. Com isso, os resultados apresentados evidenciam a problemática relacionada aos microplásticos no sedimento de praias. Seriam necessários maiores estudos relacionados à morfologia praial e condições oceanográficas para uma melhor compreensão da deposição de MP no sedimento arenoso durante as quatro estações do ano e também durante a passagem de eventos climáticos pela região.
dc.language.iso 230505s2022####bl#####fr#####000#0#por#d
dc.subject Biologia marinha
dc.subject Microplásticos
dc.subject Produção intelectual - Uergs
dc.subject Poluição
dc.title Avaliação quanti-qualitativa sobre a presença de microplástico no sedimento arenoso nas praias de Imbé e Tramandaí - Rio Grande do Sul, Brasil
dc.type Arquivo digital
local.description.areasdoconhecimento M551.468


Arquivos deste item

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples