REPOSITÓRIO INSTITUCIONAL UERGS

A dinâmica da pesca de tarrafa e a influência do boto-de-Lahille Tursiops gephyreus Lahille, 1908 na barra do rio Tramandaí (RS)

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dc.contributor.advisor Moreno, Ignacio Maria Benites
dc.contributor.author Christmann, Kevin Stacke
dc.date.accessioned 2023-11-08T14:57:55Z
dc.date.available
dc.date.issued 2022
dc.date.submitted 2022
dc.identifier.uri https://repositorio.uergs.edu.br/xmlui/handle/123456789/2999
dc.description.abstract A barra do rio Tramandaí é um dos raros cenários no mundo onde há uma mútua interação positiva entre os botos-de-Lahille Tursiops gephyreus Lahille, 1908 (Cetacea: Delphinidae) e os pescadores de tarrafa. Tal atividade, conhecida como pesca cooperativa, é principalmente voltada na captura da tainha Mugil liza. O presente trabalho tem como objetivo analisar dinâmica da pesca de tarrafa com a influência do boto na barra, além de caracterizar a composição das espécies associadas às capturas na pesca de tarrafa. A área de estudo localiza-se na desembocadura do estuário do rio Tramandaí, a qual forma a divisa entre os municípios de Imbé e Tramandaí, litoral norte do Rio Grande do Sul, Brasil. De janeiro de 2020 a janeiro de 2022, a atividade de pesca de tarrafa foi monitorada semanalmente, alternando entre as áreas de Tramandaí, Imbé e ponte Giuseppe Garibaldi. Foram realizados 58 campos e coletadas 696 amostras. Foi possível verificar que a presença do boto coincide com as áreas de maior ocorrência de pescadores na barra, com exceção da ponte, onde há frequentemente pescadores de tarrafa sem a presença do boto. Os botos aumentaram efetivamente a eficiência da pesca, com a redução do esforço de pesca e um aumento no número de capturas de pescado em ambos os municípios. Foi registrado um total de 3400 exemplares dos quais 996 foram realizados a biometria. Trinta espécies foram identificadas de acordo com sua dominância. A espécie-alvo da pesca cooperativa, a tainha, foi dominante nos três locais durante todas as estações, sendo predominante no outono de 2021 (N% = 77%; FO% = 37%), o que revela que a pesca de tarrafa é altamente seletiva nesta região. O tamanho das tainhas também variou conforme a estação do ano, sendo maiores no outono (456 ± 53 mm e 0,990 ± 0,270 kg) e menores no verão (332 ± 58 mm e 0,330 ± 0,150 kg). As demais espécies apresentaram baixas abundâncias e frequências de ocorrência em relação à espécie-alvo, indicando serem espécies ocasionais. O presente trabalho fornece dados atuais sobre a dinâmica da pesca de tarrafa na barra e a importância da utilização responsável dos recursos pesqueiros, o que poderá auxiliar futuros gestores na resolução dos conflitos existentes nessa área.
dc.language.iso 221110s2022####bl#a###fr#####000#0#por#d
dc.subject Tainhas
dc.subject Botos
dc.subject Cetacea
dc.subject Pesca de tarrafa
dc.subject Rio Tramandaí - Rio Grande do Sul
dc.subject Produção intelectual - Uergs
dc.title A dinâmica da pesca de tarrafa e a influência do boto-de-Lahille Tursiops gephyreus Lahille, 1908 na barra do rio Tramandaí (RS)
dc.type Arquivo digital
local.contributor.advisor-co Rodrigues, Fábio Lameiro
local.description.areasdoconhecimento M599.53


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