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As mudanças as quais vêm ocorrendo no mundo do trabalho, aliada ao processo de globalização da economia, as novas tecnologias, as questões relacionadas à pandemia da Covid-19, o tele trabalho, entre outros fatores, acabaram gerando um desgaste físico e emocional nos trabalhadores. Entre esses desgastes, podemos destacar: a Síndrome de Burnout (caracterizada por esgotamento mental causado pelo excesso de trabalho). O objetivo deste estudo, portanto, foi compreender – através de olhar profissional – questões sobre a Síndrome de Burnout. Para atingir a amplitude que se espera desse gesto de interpretação foi realizado um questionário com perguntas relacionadas à Síndrome de Burnout, quantidade de horas trabalhadas X qualidade e como a tecnologia pode influenciar no desenvolvimento dessa doença. A pesquisa se caracteriza como exploratória e tem um caráter qualitativo e quantitativo, pois, através de questionários e survey, pode-se fazer uma análise quali-quantitativa, analisando respostas vinculadas ao tema. Os questionários foram aplicados a psicólogas, no segundo semestre de 2022, a partir de agosto, através de canais de comunicação como e-mail e WhatsApp. Conforme as psicólogas entrevistadas, a pandemia aumentou os casos de Síndrome de Burnout, além disso, a tecnologia é um dos fatores que aumentaram esses casos, pois mesmo após a carga horária do colaborador, ele, através de ferramentas digitais, ainda continua conectado ao trabalho, o que, consequentemente, aumenta sua demanda e stress em razão dessa atividade longitudinal. As entrevistadas acreditam que a Gestão de Pessoas pode auxiliar na prevenção de Síndrome de Burnout, porque mesmo após a pandemia a tendência da Síndrome de Burnout é não diminuir já que o formato remoto/híbrido foi uma modalidade de trabalho que veio para ficar. Com a tecnologia, o trabalho remoto pode ser uma nova modalidade de trabalho efetivo, trazendo benefícios. A gestão de pessoas, nesse sentido, passa, paulatinamente, a se tornar uma grande aliada nesse processo para auxiliar os profissionais a não adoecerem em razão do excesso de atividades. |
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