A presente monografia descreve e reflete sobre o processo de criação cênica
que teve como foco principal uma composição dramatúrgica, centrada em
questões de violência de gênero. Utiliza-se como embasamento para a criação
dramatúrgica relatos e vivências de mulheres fronteiriças e fragmentos de textos
colecionados a partir de escritas da teórica chicana Gloria Anzaldúa, da
dramaturga brasileira Grace Passô e da escritora argentina Samanta Schweblin.
Além disso, discorre-se sobre o processo de uma atriz em sala de ensaio, os
desafios encontrados em um trabalho solo e o percurso escolhido para a
composição de figuras ou personagens. Por fim, o trabalho obteve como
resultado final a criação da cena teatral intitulada: Língua de serpente.