O assunto sustentabilidade tornou-se impositivo as organizações, a partir da
compreensão dos efeitos das alterações climáticas sobre as operações
econômicas das próprias organizações. Entende-se, que o posicionamento
estratégico das organizações para a sua sobrevivência é de adaptação a um
novo contexto sistêmico e complexo de valores dirigidos à equidade entre o
econômico, ambiental e social, necessitando reorganização de suas estruturas,
identificando aspectos impulsionadores que acelerem e fortaleçam os negócios
organizacionais. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo estudar modelos
de negócios em economia circular sustentável, que possibilitem a identificação
de diretrizes que auxiliem na identificação de fatores facilitadores na transição
de negócios para economia circular sustentável. A partir de levantamentos
bibliométricos, aprofundou-se o estudo sobre o assunto, identificando artigos e
autores especialistas na área, apresentando evidências que posteriormente
foram aplicadas e comparadas em estudos de casos atuais de modelos de
negócios, que tendem ao contexto da circularidade e a sua capacidade de
flexibilização a outros contextos circulares mais complexos de oferta de valor. A
partir desta perspectiva, também se estudou a implementação de boas práticas
sustentáveis passíveis de geração de indicadores, que possibilitem
apresentação de diferenciais de nível de estabelecimento de sustentabilidade
entre organizações, gerando relatórios discriminando a capacidade gestora de
adaptação a esse meio, consequentemente organizações mais seguras de
investimento. Foram identificadas que os processos de aceleração das
organizações dependem da capacidade gestora de assentir na condição de
reorganizar a estrutura organizacional, estabelecendo nova forma de concepção
entre a tecnologia de informação e conhecimento e a relação humana, gerando
um pensamento ecossistêmico inovador, de relações de cocriação ajustadas a
cadeia produtiva de suprimentos ou até mesmo ao prossumidor.