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No centro desta pesquisa estão experiências pedagógicas em estágios de Artes
Visuais e a criação de metodologias que valorizam o repertório visual
latino-americano com reflexão crítica sobre questões ambientais. Esse abraço, a partir
da educação básica brasileira, tem como escopo o atual debate sobre as construções
da educação decolonial. Foi engendrado a partir do pensamento de Catherine Walsh
(2013), ampliado com Eduardo Moura (2018), refletindo sobre a formação de
professores de artes visuais e seus repertórios não-hegemônicos. O objetivo é
promover aproximações entre arte, educação e meio ambiente, de modo a ampliar o
debate com exercícios poéticos-pedagógicos. Alinhado com a metodologia de María
Acaso (2017) e poéticas artísticas: Cecilia Vicuña, Mariana Silva da Silva, Carolina
Caycedo e Regina Galindo, valoriza as criações latino-americanas para tensionar o
momento atual de emergência climática a partir da América Latina, condizentes com
trocas de vivências que tive com estudantes e escolas. A monografia tensiona o
extrativismo colonial destacado por Aníbal Quijano (2005), contendo visualidades
oriundas da pesquisa através de registros fotográficos. Aflorado no pertencimento
latino-americano, reconectando o passado histórico e apontando caminhos potentes
através do encantamento que é ser latino-americana. |
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