Esta pesquisa teve como objetivo compreender e avaliar a importância do Programa Nacional de Imunização na reversão da baixa cobertura vacinal no Brasil. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, bibliográfica e documental de caráter exploratório e que teve como objetivos específicos conhecer as atividades desenvolvidas pelo Ministério da Saúde por meio do Programa Nacional de Imunização, compreender de que maneira a desinformação e as fakes news influenciam a hesitação vacinal e identificar fatores que facilitam/dificultam uma maior cobertura vacinal. Apresenta uma breve análise sobre o Programa Nacional de Imunizações (PNI), vinculado ao Sistema Único de Saúde (SUS), um dos maiores programas de vacinação do mundo, sendo imprescindível para a prevenção e controle de doenças transmissíveis no Brasil. Juntamente com instituições como o Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o PNI promove campanhas nacionais e desenvolve vacinas contra diversas doenças, como poliomielite, febre amarela e HPV, entre tantas outras. Ainda assim, a cobertura vacinal tem sido recusada mais acentuadamente desde 2016 devido a cortes orçamentários, adoção de políticas neoliberais e ao impacto do movimento antivacinas, acentuado pela desinformação e fake news. A pandemia de COVID-19 evidenciou os desafios da vacinação no país, incluindo políticas excessivas, atraso na imunização e negação científica. Essa conjuntura ameaça conquistas históricas de erradicação de doenças, reforçando a necessidade de estratégias planejadas e integradas para restaurar a confiança pública nas vacinas. Por fim apresenta fatores que facilitam e dificultam a cobertura vacinal e algumas estratégias de enfrentamento apresentadas pelo Ministério da Saúde. O trabalho finaliza reforçando a importância do Programa Nacional de Imunização como sendo uma das principais ferramentas de prevenção de doenças e promoção de saúde no Brasil, contribuindo para o controle e a eliminação de diversas enfermidades.