Processos vivenciais na escola: ambientes e estruturações relacionados à infância

Abstract

A partir da intenção de compreender a aprendizagem infantil no contexto de relações entre espaço, tempo e professor/aluno estabelecidas nos ambientes e de uma forma de conduzir o processo de ensino, o artigo norteia-se pelas concepções de: (a) Malaguzzi (1981) ao abordar as relações que são norteadoras dos processos de ensino aprendizagem no espaço de sala de aula e demais ambientes que fazem parte da escola; (b) Vygotsky (1984) ao tratar de como o ato de brincar tem extrema relevância na construção do ambiente, ampliando o alcance da imaginação; (c) Rinaldi (2014), ao focar na visão sobre a correlação entre a comunicação e a interação, dentre outros. A investigação caracterizou-se por ser uma pesquisa descritiva que visou relatar de que modo ocorrem as relações das crianças com o espaço, tempo e a construção constante para um ambiente norteador de novas ideias. Apresenta relatos de vivências das crianças que trazem visões sobre as relações construídas através de brincadeiras e atividades motivadoras para elucidar novos modelos de aprendizagem e descobertas, partindo do pressuposto que a observação é uma oportunidade de resgate e preservação das atitudes das crianças, bem como fontes de saber inesgotáveis de possibilidades, sendo o público alvo em torno de 4 a 5 anos de idade. Dessa forma, considera-se o uso do espaço/ambiente como emancipador das formas de aprender, através das interações vivenciadas, observações feitas e mediações decorridas das relações estabelecidas em sala de aula.