O objetivo do presente trabalho visa estudar quem são os/as artesãos/ãs de Santana do Livramento que comercializam seus produtos no Parque Internacional e na Casa de Economia Solidária O percurso metodológico compreendeu os (as) artesãos (ãs) que desenvolvem suas atividades artesanais na Praça Internacional (divisa entre Santana do Livramento e Rivera) e na Casa de Economia Solidária. Quanto à abordagem da pesquisa, adotou-se uma abordagem qualitativa-quantitativa, e o estudo de caso como método. O trabalho evidencia que atividade artesanal é uma forma identitária que está ligada à realização pessoal, bem como moldada pela tradição. Ser artesão (ã) para muitos é uma filosofia de vida, é transmitir com as mãos aquilo que sente, é possuir liberdade para criar, é conciliar trabalhar no que gosta e adquirir seu sustento. Muitos dessas mulheres e homens não imaginam seu modo de existência fora desse ofício. Ao mesmo tempo, ser artesão(ã) é uma luta constante por demarcar uma identidade de resistência. No entanto, o fato é que esses (as) artesãos (ãs) ainda permanecem invisibilizado (a) perante a esfera social e política de Santana do Livramento, apresentando dificuldades de inserção na economia local e reconhecimento social.