O Brasil é um grande produtor de milho e soja e para essa produção é necessário o uso de grandes quantidades de fertilizantes. Novas técnicas buscam uma agricultura mais sustentável e com menor custo de produção. Neste sentido, a rochagem e o uso de Azospirilum brasiliense surgem como alternativas para a fertilização e auxiliar a nutrição das plantas. O objetivo desse trabalho foi avaliar o desempenho agronômico da cultura do milho e da soja em resposta a utilização de subprodutos de rochagem e da inoculação com o uso da bactéria Azospirillum brasiliensis. Para isso, foram realizados experimentos a campo nos anos agrícolas 2019/20 e 2020/21 na Estação Agronômica da Uergs em Cachoeira do Sul. O delineamento experimental utilizado foi bifatorial em faixas com parcelas subdivididas e com 3 repetições. O fator A consistiu da inoculação nas sementes de bactérias do gênero Azospirillum brasiliense (aplicado ou não) e o fator B da aplicação de diferentes pós de rocha, sendo estes: basalto, granito, rochas calcárias dolomíticas, misto e a testemunha (sem nenhum tipo de rochagem). As rochas e a inoculação pouco afetaram as variáveis analisadas no cultivo do milho e na cultura de inverno. Para a cultura da soja houve diferenças nas vagens por planta, altura e produtividade para ambos os fatores. As rochagens que se destacaram na produção de soja foram o basalto com 5.019 Kg ha-1, o granito com 4.714 Kg ha-1 e o misto com 4.564 Kg ha-1. Na cultura da soja a co-inoculação resultou em um incremento médio de 400 Kg ha-1 na produção de grãos.