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A presente investigação surge no período de isolamento social que foi necessário, em virtude da COVID-19, no ano de 2020 no Brasil. Diante desse cenário, as escolas de todo o país tiveram que reorganizar o planejamento e execução das aulas. Com isso, foi iniciada uma nova forma de trabalho na educação básica, o ensino remoto. A pesquisa foi desenvolvida em duas escolas da cidade do município de Bagé-RS, uma escola da rede pública e outra da rede privada. O problema de pesquisa foi proposto pela acadêmica do curso de especialização, pós-graduação latu sensu, em Gestão em Educação: Supervisão e Orientação da UERGS\Bagé, identificando os maiores desafios que os orientadores educacionais e professores da rede pública e privada do município de Bagé\RS estão enfrentando durante o período de isolamento social. Para isso primeiramente foi desenvolvida uma pesquisa bibliográfica, fundamentada nos seguintes autores: Paulo Freire (2014), Libâneo (2012), Badin(2020), Pedersetti(2020), Silva, (2020) e Antunes (2002), de modo a sustentar o tema abordado. A abordagem da pesquisa constituiu-se de metodologia qualitativa, Bogdan e Biklen (1994) caracterizada por uma pesquisa participante, de acordo com Bardin (2009). A mesma desenvolveu-se durante o estágio em orientação educacional da acadêmica, utilizando entrevistas realizadas com dois orientadores educacionais, dois professores e seis responsáveis pelos alunos das referidas escolas. Os resultados obtidos demonstram as dificuldades que as professoras e os alunos da escola pública estão enfrentando durante o período de isolamento social e a realidade da escola privada que é mais privilegiada. Através desse trabalho conseguimos revelar como as diferenças sociais afetam a educação em nosso país. Enquanto a escola pública tenta minimizar a fome e a falta de recursos, a escola privada se manteve com as melhores condições e suporte aos alunos. |
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