O grande aumento populacional ocorrido durante o século XX gerou uma enorme demanda por produtos de origem animal e vegetal, culminando em uma explosão da produção agrícola e pecuária a partir da década de 1950, o reflexo negativo disso, é a degradação do solo com o uso intensivo de agrotóxicos e transgênicos, exploração das terras e desmatamento, além da disposição inadequada de resíduos sólidos e líquidos que ultrapassam os limites de resiliência do meio ambiente. A produção de alimentos orgânicos surge como resposta para uma melhor distribuição de alimentos, respeitando as peculiaridades de cada agroecossistema em que as propriedades estão inseridas, reconhecendo o manejo que se fará necessário intervir. A importância e as justificativas para a produção orgânica de alimento trazem consigo benefícios para a saúde dos produtores e consumidores, diminuindo assim a contaminação do meio ambiente, preservando ecossistemas e a manutenção da riqueza genética das sementes e eliminando a dependência por insumos externos. Neste estudo através do levantamento de dados obtidos pelo relatório de estágio curricular obrigatório no Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia (CAPA) Erechim/RS, foi analisando o processo de produção e certificação orgânica na agricultura familiar da região norte do Rio Grande do Sul. Foram identificados os agricultores contemplados e seus principais cultivos, e apresentadas as contribuições que a agricultura de base orgânica oferta a Gestão Ambiental, visto que gera benefícios positivos quando observasse a sustentabilidade e o respeito a biodiversidade dos agroecossistemas em que as Unidades de Produção Familiares estão inseridas.