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A alta demanda por carne de qualidade no Brasil torna necessário que a eficiência do setor seja melhorada, a fim de acelerar o processo de restruturação da cadeia produtiva da carne bovina. A castração de animais machos é uma prática bastante comum nas propriedades que atuam na bovinocultura de corte, e essa prática é realizada com o intuito de facilitar o manejo para se obter maior docilidade nos animais, e, também, para produzir animais com uma maior deposição de gordura, tendo maior qualidade de carcaça e aceitação no mercado, entretanto, sabe-se que animais inteiros possuem maior ganho de peso. O objetivo dessa pesquisa foi avaliar o desempenho de bovinos de corte inteiros e com diferentes métodos de castração em um sistema de confinamento no Rio Grande do Sul. O experimento foi desenvolvido no município de Chapada – RS, na Fazenda Palmeirinha (Agropecuária João Osório Dumuncel). Para realização do experimento foram avaliados quatros lotes de bovinos, num total de 436 bovinos, criados em regime de confinamento total, no qual toda dieta era controlada e fornecida em cochos. Os animais eram todos machos, e estavam divididos em lotes de acordo com os tipos de castração (castrados quimicamente, adquiridos já castrados, castrados cirurgicamente e animais inteiros). Os animais eram pesados para se obter o peso de entrada e de saída do confinamento, além disso, foi estimado o ganho médio diário (GMD) e o período total de confinamento de cada grupo. Para a análise estatística dos dados foram utilizados os testes ANOVA seguido de Tukey-Kramer Test a fim de comparar as médias. Todos os grupos permaneceram confinados por menos de 130 dias. Os bovinos inteiros apresentaram GMD significativamente maior do que os bovinos castrados, já entre os grupos de bovinos castrados por diferentes métodos não houve diferença estatística em relação ao GMD. |
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