Para a manutenção da qualidade do sistema plantio direto é fundamental planejar as culturas que irão compor o sistema. Nesse contexto, a inserção de plantas de cobertura tem um papel de destaque. O objetivo deste trabalho foi analisar a influência das plantas de cobertura de inverno solteiras, consorciadas e em mix, sobre a resistência do solo à penetração mecânica e na produtividade da cultura da soja (Glycine max) em sucessão nas safras de 2020/2021 e 2021/2022.O experimento foi realizado na estação agronômica da Uergs, localizada em Três Vendas, Cachoeira do Sul, em delineamento experimental inteiramente casualizado com quatro repetições e oito tratamentos: T1 - MIx 1: ervilhaca + centeio + nabo Forrageiro + aveia preta; T2 – Mix 2: aveia ucraniana + cornichão/trevo-persa + nabo forrageiro + centeio;T3 - Nf: nabo forrageiro;T4 - Ce: centeio;T5 - Au: aveia ucraniana;T6 - E: ervilhaca; T7- Apm: aveia preta e T8 - Testemunha (Test): aveia preta + azevém. Os resultados obtidos indicaram que as plantas de cobertura possibilitam um elevado aporte de fitomassa com valores superiores a 7,5 Mg ha -1. Baixa incidência de plantas espontâneas na cultura da soja principalmente nos tratamentos com mix e nabo forrageiro. A resistência à penetração foi menor no ano em sequência, demonstrando que o uso contínuo de plantas de cobertura trouxe benefícios à estrutura do solo. E o rendimento da cultura da soja na safra 2020/2021 foi maior nos tratamentos com consórcio de aveia com azevém.