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Neste estudo, apresenta-se o fenômeno da ocultação do termo quilombola na nomenclatura de uma escola, que desde 2014, foi caracterizada legalmente na Modalidade Educação do Campo, a partir da tipificação quilombola, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Trata-se de um estudo de caso, em que foram ouvidos membros da comunidade e estudiosos sobre as motivações dessa ocorrência. A pesquisa revelou que a violência simbólica (BOURDIEU, 2006) está presente, impedindo que os saberes ancestrais dos remanescentes de quilombos sejam valorizados e fortalecidos, desse modo, instaura-se aquilo que Schefer (2016) chama de não-lugar escolar, uma escola esvaziada de sentidos e que opera para que a ordem das coisas não mude. |
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