Educação inclusiva: relação família, escola e serviços intersetoriais para a inclusão: a importância do trabalho colaborativo

Abstract

Esse trabalho de Conclusão teve como objetivo analisar a relação entre a escola e os ser-viços de profissionais da rede intersetorial, identificando potencialidades ou entraves, na percepção de cinco familiares que possuem filhos com deficiência. Os participantes são famílias que nas regiões do litoral e da Serra, no Rio Grande do Sul. A metodologia é de natureza qualitativa e descritiva, do tipo exploratória, fundamentada em Minayo (1999); Ge-rhard e Silveira (2009) e Gil (2008). O procedimento para o levantamento dos dados, foi por meio de um questionário, com questões fechadas, que foi enviado aos participantes, via e-mail. Para a conceituação sobre Educação Inclusiva no âmbito escolar, o referencial teórico traz Maturana e Cia, (2015); Glat e Pletsch; Souza Fontes (2007) e, nestas referências incluem-se os documentos normativos como, a Constituição Federal (1988); a Lei de Dire-trizes e Bases da Educação (1996); A Política Nacional de Educação Especial na Perspec-tiva da Educação Inclusiva (2008); e a Lei 13.146, Estatuto da Pessoa com Deficiência (2015). As reflexões sobre profissionais da rede intersetorial se embasam nos estudos de Mantoan (2008; 2015); Fiamenghi e Messa (2007); Glat e Pletsch (2004); Hohrer e Wagner (2006); Maturana e Cia, (2015). Os eixos temáticos da análise foram divididos em: 1) Des-coberta e Diagnóstico; e 2) Relação entre escola e serviços intersetoriais. Considera-se a importância colaborativa de ações mútuas, das quais são partícipes as famílias, profissio-nais da educação e profissionais de diversas áreas específicas de conhecimentos, que pos-sam contribuir na orientação para a aprendizagem e desenvolvimento do estudante com deficiência, que requerem práticas que desencadeiem estratégias de propostas em suas ações específicas, especialmente a esse público-alvo.