REPOSITÓRIO INSTITUCIONAL UERGS

Desempenho de cordeiros Merino Dohne em confinamento

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dc.contributor.advisor Menezes, Leonardo de Melo
dc.contributor.author Macedo, João Vitor Vieira de
dc.date.accessioned 2023-12-19T14:28:33Z
dc.date.available
dc.date.issued 2019
dc.date.submitted 2019
dc.identifier.uri https://repositorio.uergs.edu.br/xmlui/handle/123456789/3055
dc.description.abstract A produção ovina no Brasil possui grande importância econômica, tanto na produção de carne quanto na produção de lã, e em menor proporção na produção de leite. A principal forma de produção no país ainda é a extensiva. A forma de produção em confinamento vem crescendo no Brasil, principalmente nas regiões Sul e Sudeste, devido a possibilidade de aumentar a produção e lotação em propriedades menores e disponibilizar o ano todo carne ovina, sem passar por períodos de entressafra. Este trabalho teve por objetivo acompanhar o desempenho de cordeiros Merino Dohne sob confinamento. No estudo, dez animais desta raça foram confinados sob regime alimentar contendo ração comercial (14% de proteína bruta), aveia (Avena sativa) e feno de alfafa (Medicago sativa). Os animais foram pesados e tiveram o ECC aferido semanalmente, e a medida que atingiam o ECC 3 eram considerados prontos para abate. No início do confinamento a dieta utilizada contou com 3% do peso vivo, ofertando-se aos animais a proporção de 45% de ração, 35% de feno e 20% de aveia, respectivamente. No dia 7 houve ajuste de dieta, aumentando-se para 3,5% do peso vivo divididos em 47% de ração, 27% de feno e 26% de aveia. Na segunda semana de experimento (dia 14) a porcentagem de alimento por peso vivo subiu para 4,4%, com 50% de ração, 25% de feno e 25% de aveia. Na terceira semana a porcentagem foi de 5,2% do peso vivo fracionados em 50% de ração, 16% de feno e 34% de aveia. Na quarta e última semana a alimentação chegou a 6% do peso vivo, ofertando-se 50% de ração, 15% de feno e 35% de aveia. Todas estas alterações levaram em consideração a necessidade de aumento de energia em relação a proteína a medida que os dias em confinamento passavam, e foram realizadas observando-se a ausência de sobras (cocho limpo). No dia 0 os animais apresentavam 28,66 kg de peso médio e ECC médio de 1,65. Na primeira semana o peso médio foi de 29,04 kg e o ECC médio de 2, com ganho médio diário de 0,054 kg. Na segunda semana a média de peso foi de 29,9 kg e o ECC de 2,22, com ganho médio diário de 0,149 kg. Na terceira semana o peso médio foi de 30,75 kg e o ECC médio de 2,19, com ganho médio diário de 0,264 kg. Na quarta semana o peso médio foi de 33,775 kg e ECC médio de 2,75, com ganho médio diário de 0,432 kg. Na quinta e última semana o peso médio foi de 36 kg e ECC médio de 2,875, com ganho médio diário de 0,192. Em resumo, o ganho de peso total médio foi de 7,4 kg em 28 dias, perfazendo um ganho médio diário médio de 0,264 kg. Concluiu-se que cordeiros Merino Dohne apresentam desempenho satisfatório. De posse destes dados sobre o ganho de peso e consumo alimentar, mais estudos podem ser realizados, incluindo os de viabilidade econômica.
dc.language.iso 231128s2019####bl#a###fr#####000#0#por#d
dc.subject Ovinos
dc.subject Produção intelectual - Uergs
dc.subject Alimentação animal
dc.title Desempenho de cordeiros Merino Dohne em confinamento
dc.type Arquivo digital
local.description.areasdoconhecimento M636.3


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