O uso dos ambientes virtuais de aprendizagem (AVAs) no ensino remoto

Abstract

O presente trabalho de conclusão de curso parte da importância da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC´s), ligadas às plataformas educacionais e Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs), para dar continuidade às aulas de forma totalmente remota ocasionada pela pandemia da COVID-19, doença causada por uma nova espécie de coronavírus, denominado SARS-CoV-2, que resultou em impactos econômicos, sociais, sanitários e educacionais de forma global, sendo então o distanciamento social um requisito principal para o controle da doença. Os impactos de um vírus que afetou segundo o relatório do Banco Mundial mais de 1,5 bilhão de alunos e 60,3 milhões de professores de 165 países com o fechamento de escolas em uma escala mundial no primeiro semestre do ano de 2020 ainda são imensuráveis, no Brasil o fechamento das escolas deu-se a partir do decreto da Portaria Nº 343, de 17 de março de 2020 e desde então vêm se procurando uma solução para se estabelecer o modelo de Ensino Remoto Emergencial nas redes municipais e estaduais de ensino em todo o Brasil. O Ministério da Educação passou a defender os AVAs como uma ferramenta de viabilizar ou até mesmo minimizar os impactos de um ano letivo interrompido. Partindo desse cenário peculiar e de contexto pandêmico, a tecnologia se tornou uma aliada do sistema de ensino, os AVAs substituíram o espaço físico da sala de aula e os docentes tiveram que se adaptar de forma emergencial para realizar essa mediação de conteúdo, tecnologia, aprendizagem e aluno, neste sentido apresento uma pesquisa qualitativa com dados coletados por meio de um formulário online realizado com docentes do ensino fundamental de 1° ao 9° ano de duas instituições públicas de ensino, que visa compreender como as escolas Estaduais do Município de Rolante utilizaram os Ambientes Virtuais de Aprendizagem durante a pandemia do COVID-19 em 2020, a análise se dá de forma exploratória e embasada teoricamente trazendo a realidade onde o modelo adotado no Ensino Emergencial Remoto não conseguiu atingir com êxito, o que tinha como intuito estabelecido pela Secretaria de Educação do Estado do Rio Grande do Sul de manter o vínculo do aluno com a escola facilitando a interação entre professor e aluno consequente a compreensão dos conteúdos estudados.