REPOSITÓRIO INSTITUCIONAL UERGS

Para sonhar a “Terra do Bem Virá”: práticas artísticas de cultivo

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dc.contributor.advisor Silva, Mariana Silva da
dc.contributor.author Andrade, Bruno de
dc.date.accessioned 2025-07-31T11:31:45Z
dc.date.available 2025-07-31T11:31:45Z
dc.date.issued 2025
dc.date.submitted 2025
dc.identifier.uri https://repositorio.uergs.edu.br/xmlui/handle/123456789/3808
dc.description.abstract Este trabalho de conclusão de curso busca apresentar uma poética que é entrelaçada pela educação e pelo cultivo de alimentos e tem como objetivo cultivar uma pequena horta em um quintal a partir de práticas de plantio tradicionais, inserindo-as no campo das artes visuais e da educação contemporânea. O cultivo dos alimentos ocorre em um terreno localizado ao fundo de uma casa na rua Jorge Guilherme Moojen, Bairro Progresso, na cidade de Montenegro-RS, e aciona as poéticas visuais como metodologia de cultivo, gerando ingredientes que servem como alimentos para refeições coletivas e colaborativas. Com as potências que aconteceram durante a pesquisa, foi proposta uma oficina de desenho e observação de horta no espaço do quintal, gerando, assim, um território de aprendizagens em artes visuais com a turma “Oficina IV” do Curso Básico de Artes Visuais da Fundação Municipal de Artes da cidade de Montenegro-RS, que tem como orientação a Profª. Ma. Patriciane Born. O canteiro onde os alimentos são cultivados não segue uma lógica hierárquica entre o que é plantado. Mesmo havendo canteiros organizados para o plantio das culturas comestíveis, garante aberturas no solo para plantas que, pejorativamente, são chamadas de “plantas daninhas”, mas que, aqui, tenho a preferência em denominálas de plantas espontâneas, me aproximando de uma ideia descolonizada de jardim, em que atuam as autoras Ana Flávia Baldisserotto e Anai G. Vera Britos. Além destas, outras e outros autores são abordados no decorrer da pesquisa, auxiliando na promoção de um espaço de multiespécies que se aproxima das práticas de agrofloresta, agricultura familiar, quilombolas e demais implicações mais extensivas com a terra. Este projeto de conclusão de curso, assim, refere-se a um espaço que pretende promover outras lógicas de jardim e de manejo com a terra, pois não sou agricultor; sou artista e professor e possuo as artes e os saberes que são trocados e pesquisados durante a investigação como adubo a ser usado de maneira poética, não para conseguir a melhor safra ou o melhor trabalho de arte, mas para favorecer uma pesquisa comestível, poética e singular. Minha busca é criar algo que floresça a partir das sementes plantadas durante a graduação, mas que não segue uma lógica de mercado baseada na destruição das relações vegetais e não vegetais e que se distancia das gôndolas dos supermercados, que são pulverizados pelos bairros da cidade. Pretendo, mesmo que em uma menor escala, criar um “Bem Viver”, conforme Alberto Acosta, em que me proponho a voltar aos saberes que escaparam, desviaram e sobrevivem apesar de e, assim, sonhar outras existências, tendo arte, educação e comida como coisas que nos unem, nem que seja pelo tempo de compartilhar uma refeição, para que, com isso, podermos sonhar a “Terra do bem virá”, como inventam Alejandro Reyes e Joelson Ferreira.
dc.language.iso 250730s2025####bl#aa##fr#####000#0#por#d
dc.subject Artes visuais
dc.subject Produção intelectual - Uergs
dc.subject Poética
dc.subject Agricultura familiar
dc.title Para sonhar a “Terra do Bem Virá”: práticas artísticas de cultivo
dc.type Arquivo digital
local.description.areasdoconhecimento M7


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