| dc.description.abstract |
O presente estudo tem como objetivo evidenciar o papel de profissionais em Pedagogia, que atuam em espaços não escolares, e, que atividades desenvolvem nesses ambientes educativos considerados não formais. Do ponto de vista metodológico, sob uma abordagem de pesquisa qualitativa, apresentam-se reflexões teóricas, a partir de estudos envolvendo levantamento bibliográfico sobre o tema, e, sob a perspectiva da pesquisacampo, os procedimentos foram por intermédio de entrevistas semiestruturadas com duas profissionais que atuam em uma instituição que promove a educação não formal no município de Osório, no estado do Rio Grande do Sul/ RS. Como principais resultados, destaca-se que a atuação dessas profissionais é marcada pela desconstrução de modelos tradicionais e pela ressignificação contínua das práticas pedagógicas, impulsionadas por vivências em contextos desafiadores. Verificou-se que elas exercem papéis essenciais na facilitação e articulação de saberes diversos, muitas vezes como coadjuvante, valorizando o conhecimento experiencial das comunidades. Além disso, a pesquisa evidenciou a importância das propostas pedagógicas e da representatividade de vivências plurais para uma educação que promove a consciência crítica e a emancipação. De modo geral, pôdese perceber de que, as experiências das profissionais em espaços não escolares foram sendo também lugares de uma pedagogia social como espaço transformador do próprio profissional da educação e, ainda de que, os saberes pedagógicos no espaço comunitário (ou no espaço social), que transcendem os muros da escola formal, são como potencial social-transformador promovendo autonomia, a participação e a cidadania ativa. |
|