Resumo:
O papel do brincar na formação da criança é uma questão indiscutível no cenário contemporâneo, em razão de suas amplas contribuições. Com base nessa temática, o presente trabalho tem como objetivo geral analisar como o processo do brincar é considerado pelas produções teóricas e as bases legais do campo da Educação Infantil. Nesse sentido, com o intuito de problematizar e alcançar a proposta, metodologicamente, foi delineada a pesquisa como abordagem qualitativa, a qual se utilizou das contribuições teóricas de autores como Martins Filho (2008), Dornelles e Marques (2015), Carvalho (2005), Carvalho e Fochi (2017), Fochi (2020), Barbosa (2018), entre outros. Além da pesquisa bibliográfica, o estudo realizou uma análise documental das legislações que fornecem orientações ao campo da Educação Infantil, como LDB, PNE, DCNEI e BNCC, com o intuito de analisar como essas leis consideram e trazem o brincar em seus textos. Tais documentos reforçam a importância das crianças requentarem a Educação Infantil desde os quatro anos de idade, como forma de garantir o cuidado e o desenvolvimento pleno das crianças, através dos eixos norteadores do currículo: as interações e as brincadeiras. Essas análises demonstram que o brincar é reconhecido no cenário legal que orienta a Educação Infantil como uma prática necessária para formação dos sujeitos.