O trabalho intitulado “Adaptações curriculares para alunos com deficiência: práticas desenvolvidas no município de Cruz Alta, RS”, teve como finalidade analisar as adaptações curriculares que professoras do 1º ao 5º ano de duas escolas do referido município para que todos os alunos com deficiência estejam devidamente incluídos em suas salas de aula. Como objetivo geral, buscou-se verificar as práticas que são realizadas nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental com os alunos que possuem deficiência, mais especificamente no que diz respeito às adaptações curriculares. O estudo, de viés qualitativo, contemplou em sua metodologia a pesquisa de campo. Os sujeitos da pesquisa foram 20 (vinte) professoras do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental de duas escolas da Rede Estadual deste município. A coleta de dados envolveu a aplicação de questionários com os sujeitos da pesquisa, e, após o recebimento dos mesmos, as respostas foram organizadas por meio de exercícios analíticos que permitiram a divisão de três categorias de análises: Mapeamento de alunos com deficiência matriculados no ensino regular; Inclusão Escolar e uso de adaptações curriculares. Após a análise dos dados, a pesquisa procurou conhecer os tipos de deficiências dos alunos encontradas nas duas escolas, assim como também possibilitou verificar o entendimento dos docentes acerca da proposta de Educação Inclusiva. Além disso analisou-se algumas das práticas criadas pelos professores que trabalham com alunos com deficiência e que são consideradas “adaptações curriculares” e, também, procurou-se constatar os efeitos que as adaptações curriculares têm no trabalho docente. Considera-se esta pesquisa relevante, pois através desta foi possível perceber que é necessário que as políticas governamentais brasileiras sejam aplicadas de fato, e entender que é preciso investir tanto nos espaços físicos das instituições, quanto na formação continuada dos professores, para que a palavra “Inclusão” saia dos documentos oficiais e se concretize na realidade das escolas.