Resumo:
O objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho do milho cultivado com diferentes doses de dejeto líquido suíno (DLS), comparado à adubação mineral (NPK) e sem adubação. Foram avaliadas quatros doses de DLS a partir da necessidade da cultura (50%, 100%, 150% e 200%), NPK e sem adubação (testemunha), com cinco repetições para cada tratamento, com delineamento de blocos casualizados em condições de campo. Foram determinadas a produção de matéria seca total (MST), colmos (MSC) e folhas (MSF), os componentes de produtividade comprimento de espigas (CE), número de fileiras de grãos por espiga (NFGE), número de grãos por espiga (NGE) e número de espigas por metro quadrado (NEMQ), a produtividade de grãos (PG) e o índice de colheita (IC) do milho. As doses de 100%, 150% e 200% de DLS se equipararam ao NPK, tanto para produção de MST (média 6.077 kg/ha), quanto para MSC (4.000 kg/ha) e MSF (2.076 kg/ha). O milho fertilizado com 50% de DLS apresentou maior NEMQ (23) se comparado à testemunha (19) e não houve diferença significativa entre as doses de DLS e NPK (média 20,9). A dose 200% DLS se equiparou ao tratamento NPK no NGE (média 412), no NFGE (12,1) e PG (12.674 kg/ha). As doses de DLS 50, 100 e 150% da recomendada não são equivalentes à adubação NPK, reduzindo, respectivamente, 175, 115 e 114% a PG.