As pesquisas realizadas nos últimos anos acerca da produtividade e rentabilidade no setor hortifrutigranjeiro tem apresentado forte tendência dos pequenos produtores em melhorar as condições e geração de renda buscando uma produção simples e de fácil manejo como alternativa de desenvolvimento das propriedades. Dentre as tecnologias de produção das frutas e verduras, tem-se o sistema de cultivo semi-hidropônico, realizado em estufa plástica e com fertirrigação localizada. Nesse sentido este trabalho tem como objetivo avaliar a viabilidade do cultivo de morango em uma propriedade rural localizada no município de Cruz Alta, situada no noroeste do Rio Grande do Sul. O estudo seguiu todos os passos e procedimentos metodológicos previstos na área de ciência e tecnologia de alimentos. Movida em buscar gerar valor pessoal e de uma renda, a produtora implantou um cultivo de morangos em estufa. Todo o sistema teve um investimento de R$ 50.000,00, após realizar os processos de implementação, estruturação, frutificação e tendo a comercialização somente no início no mês de outubro, ficou visível que no ano de 2020 a produção não teve sucesso, pois ele não teve retorno. Utilizando apenas o capital para gerir às custas de todo o processo, busca se consolidar ao longo de dois anos e que todo esse ciclo tende a aumentar a produção e se estabilize chegando à colher cerca de 3600 kg/ ano. O faturamento se encontra no rumo certo para a comercialização da produção compreendendo de fruteiras até delivery sendo opções de clientes. É projetada uma renda ao longo dos 3 anos em torno de R$ 73.128,00 considerando todos os custos variáveis e fixos, para os pilares previstos de produção e de comercialização de morango. Conclui-se que o investimento é totalmente viável do ponto de vista econômico e financeiro, apresentando por sua vez alta rentabilidade sobre o capital investido, além de melhores condições de trabalho e manejo da cultura incrementando a qualidade do produto.