REPOSITÓRIO INSTITUCIONAL UERGS

Apresentação da metodologia do Grupo Leão Baio de manejo integrado de pragas para controle populacional do javali (sus scrofa) no Brasil

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dc.contributor.advisor Guedes, Anor Aluízio Menine
dc.contributor.author Trojahn, Gabriel Peres Araújo
dc.date.accessioned 2023-10-16T16:21:02Z
dc.date.available
dc.date.issued 2019
dc.date.submitted 2019
dc.identifier.uri https://repositorio.uergs.edu.br/xmlui/handle/123456789/2963
dc.description.abstract No Brasil, impactos negativos causados por javalis asselvajados já são registrados desde o final da década de 1980, mas até o momento as medidas adotadas de forma não sistemática no controle da espécie não foram suficientes para evitar a ocupação de novas áreas. Algumas das principais explicações para este fato são o descaso de boa parte das pessoas que criam clandestinamente estes animais e a carência de pesquisas na área, necessárias para orientar as medidas a serem adotadas no controle das populações em vida livre, registradas até o momento em nove estados brasileiros. Diante das dificuldades na erradicação dessas populações, torna-se fundamental definir estratégias claras para o manejo da espécie na natureza, de maneira a mitigar os impactos causados, do ponto de vista social e econômico, porém sem perder o foco na conservação da natureza, o que apresentou ao grupo analisado, a oportunidade de iniciar uma linha de pesquisa para conseguir adaptar os métodos já existentes e criar uma metodologia de manejo integrado de pragas (MIP) focada no javali. O objetivo do presente trabalho foi relatar uma metodologia desenvolvida pela equipe Leão Baio de controle de fauna exótica invasora, onde desenvolveram e aprimoraram durante os últimos cinco anos de manejo, uma adaptação e sistematização dos métodos já utilizados de forma dispersa, criando um método de MIP para o controle populacional do javali. Além de apresentar ao produtor a facilidade para implantação do método Leão Baio na sua propriedade em contraponto aos danos econômicos e ambientais causados pelo javali, mostrando que o produtor tem capacidade de fazer o controle populacional do javali dentro de sua propriedade, e em conjunto com os vizinhos. Levando em consideração que o grupo Leão Baio durante o ano de 2019 fez o controle direto de 100 javalis e, destes, 43 indivíduos eram fêmeas, podemos dizer que seguindo o mesmo cálculo de reprodução em que uma fêmea pode ficar prenha três vezes em um ano e dar em media 6 leitões por cria, os mesmos evitaram o aumento da praga e controlaram indiretamente a população de javalis que estaria no local, que dentro de um ano poderiam ser aproximadamente 750 indivíduos. Quando avaliamos os dados de abates dos últimos cinco anos, o grupo abateu 161 fêmeas e seguindo a mesma linha de raciocínio o grupo evitou que aproximadamente 7.500 indivíduos nascessem dessas matrizes. Se ampliarmos essa projeção e contabilizarmos a primeira e segunda geração dessas 161 matrizes abatidas, chegamos ao numero estimado de 69.174 indivíduos controlados direta e indiretamente durante esses cinco anos de manejo do grupo, o que fortalece a afirmação de que a metodologia é eficaz para controle o populacional da praga. A eficácia da metodologia pode ser reafirmada analisando o crescimento do número de abates relacionado com a diminuição no numero de saídas a campo, crescendo de aproximadamente 1 abate por manejo em 2015 para uma media 3,96 abates por manejo no ano de 2019.
dc.language.iso 230927s2019####bl#aod#fr#####000#0#por#d
dc.subject Sus scrofa
dc.subject Produção intelectual - Uergs
dc.subject Controle populacional
dc.subject Javali
dc.title Apresentação da metodologia do Grupo Leão Baio de manejo integrado de pragas para controle populacional do javali (sus scrofa) no Brasil
dc.type Arquivo digital
local.description.areasdoconhecimento M631.2


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