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Esta dissertação apresenta uma pesquisa que se propôs analisar as práticas inclusivas em tempos da pandemia pela COVID-19 e compreender quais foram as estratégias e suas efetivações a partir da gestão educacional. Nesse contexto, buscou-se investigar contextos das três redes de ensino do Litoral Norte por meio de um questionário on-line enviado a gestores de escolas pertencentes às Redes de ensino municipal, estadual, comunitária/privada, dos municípios de Osório, Torres e Tramandaí. A metodologia seguiu a abordagem qualitativa do tipo exploratória e descritiva, utilizando-se de conceitos, como: biopolítica, governamentalidade, governamento e in/exclusão, como ferramentas analíticas. A análise do corpus empírico foi realizada com inspiração nos estudos foucaultianos, os quais permitem evidenciar que as práticas inclusivas se apresentam como uma das formas de regulação na governamentalidade, num contexto biopolítico, por meio de táticas do biopoder. O exercício analítico permitiu organizar as informações em três eixos: estratégias pedagógicas para inclusão no ensino remoto; alternativas digitais para o ensino remoto; e práticas de gestão da educação no ensino remoto. Com base no retorno dos participantes, percebeu-se que as práticas inclusivas em tempos de pandemia se efetivaram parcialmente, em virtude de entraves postos pelo distanciamento social. Houve tentativas por meio de estratégias do ensino remoto, com a utilização de ferramentas digitais e da internet, contudo, não atingiu a totalidade dos estudantes. |
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