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Esta é uma pesquisa vinculada ao Programa de Mestrado Profissional em Educação da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, proposta por uma mulher, uma professora que atua na educação básica, a partir de uma perspectiva feminista. Esta dissertação emerge do encontro semanal desta professora de Artes com 33 turmas do 1° ano do Ensino Fundamental ao 2° do Ensino Médio, do chão da escola, da urgência de ações em direção ao combate às violências contra meninas e mulheres. Uma professora feita pesquisadora, que se aproxima da proposta de escrevivência de Conceição Evaristo como convite para um deslocamento de perspectivas, já que pesquisa e vida não são coisas diferentes, já que vida e escrita não se separam. O fazer pesquisa, a partir de uma proposta de metodologia feminista, é assumido como o compartilhamento de um olhar atento, transformado pela experiência do trabalho ou, em outras palavras, como um ato de contar histórias. Esta pesquisa evoca as ações, escritas e pensamentos de mulheres como bell hooks, Conceição Evaristo, Sara Ahmed, Gloria Anzaldúa, Ochy Curiel, entre outras, para refletir sobre a normalização das violências contra as mulheres e, em busca de traçados desviantes, considera a escola, enquanto comunidade de afetos, um terreno fértil para a problematização e construção de estratégias de combate a essas violências. |
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