A cultura da soja é umas das oleaginosas de maior representação mundial. Seus altos níveis de produção representam também um alto consumo de produtos químicos para controle de pragas e doenças. Nesse sentido, formas alternativas de controle como as que utilizam microrganismos benéficos que podem ser multiplicados pelo próprio agricultor são muito importantes. O objetivo do estudo foi avaliar o desempenho da cultura da soja cultivada com o uso de produtos químicos e biológicos on farm para o controle de pragas e doenças. O experimento foi conduzido em condições de campo com três repetições para cada tratamento, sendo uns agroquímicos e outro bioinsumos. A multiplicação dos bioinsumos deu-se na propriedade. Para a avaliação de matéria seca de plantas foi no estádio fenológico de R2, o número de vagens e o número de grãos por vagens e peso de grãos, ocorreram na maturação fisiológica, sendo determinado o teor de proteína bruta nos grãos de soja. A matéria seca (2515 kg/ha), peso de grãos (149,3 g) e proteína bruta (43%) não houve diferença estatística, entre os manejos com agroquímicos e bioinsumos. O número de vagens, grãos por vagem e a produção de grãos (1523 vs 2380 kg/ha) foi maior no sistema químico de produção. Portanto, o manejo químico, comparado com bioinsumos da lavoura apresenta maior produção de grãos de soja (36%) em anos de déficit hídrico.