A soja (Glycine max) é uma das principais espécies cultivadas no Brasil e no mundo (sendo responsável por mais da metade da área plantada no país, por ser muito consumida na alimentação animal, sendo esta utilização de forma direta ou indireta, tendo assim um alto peso na balança comercial de vários países. As perdas que ocorrem em toda cadeia produtiva da soja representam um alto valor comercial trazendo assim prejuízos e danos econômicos aos produtores. A perda de grão durante o processo de colheita está entre um dos principais problemas encontrados na produção, por isso é importante diminuir os custos e aumentar a produção. Um aumento na eficiência da colheita mecanizada por meio da diminuição de perdas contribui para a maximização dos lucros. O presente trabalho teve como objetivo avaliar as perdas na colheita mecanizada de soja com metodologias que empregam formas de áreas amostrais e localização das amostras, com distintas velocidades percorridas. O trabalho foi realizado em um campo de média fertilidade, três repetições nas velocidades 4 km/h, 6 km/h e 8 km/h. teste estatístico ANOVA, e pós-teste Tukey a 5% de probabilidade de erro. A velocidade de 8 km/h resultou maiores perdas, enquanto que as demais velocidades observadas, não diferiram entre si. Tal resultado, indicou que o excesso de velocidade durante a operação de colheita afetou o processo de separação de grãos na plataforma de corte, molinete e rotor da máquina, que levou a maior perda na debulha e separação dos grãos. Na análise de variância e controle de qualidade, foi observado que o método de avaliação de perdas da armação retangular é o mais recomendado para o levantamento de perdas na colheita devido a sua maior fidelidade. A colheita, na velocidade de deslocamento, a 8 km/h apresentou mais perdas.