REPOSITÓRIO INSTITUCIONAL UERGS

Colonialismo digital: as marcas da colonialidade no uso e ensino das tecnologias na educação profissional e tecnológica (EPT)

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dc.contributor.advisor Schefer, Maria Cristina
dc.contributor.author Primaz, Luís Eduardo
dc.date.accessioned 2025-03-26T13:20:19Z
dc.date.available 2025-03-26T13:20:19Z
dc.date.issued 2024
dc.date.submitted 2024
dc.identifier.uri https://repositorio.uergs.edu.br/xmlui/handle/123456789/3713
dc.description.abstract Este estudo tem como objetivo alertar docentes da educação tecnológica e, por extensão, da educação básica, sobre as implicações das práticas das grandes corporações de tecnologia ao capturar, armazenar, analisar e cruzar dados pessoais, os quais são posteriormente comercializados ou utilizados de acordo com seus interesses. Nessa perspectiva, temas como o colonialismo digital e o capitalismo de vigilância, especialmente pelo uso de ferramentas proprietárias na educação, além da garantia de proteção aos dados pessoais em alinhamento com o direito fundamental à informação, ganham relevância para a preservação de uma educação pública, universal, laica e de qualidade nos próximos anos. Constata-se um confronto entre controle e liberdade, segurança e privacidade, evidenciando a incerteza sobre os limites e as possibilidades das práticas pedagógicas atuais, especialmente no uso de tecnologias desenvolvidas por corporações hegemônicas, ressaltando a importância de uma reflexão crítica sobre seu impacto na educação. A emergencialidade do tema tendo em vista o período pós-pandêmico filia o objeto de estudo na área de concentração do Programa de Pós-Graduação em Educação e à Linha de Pesquisa Direitos Humanos, Educação e Tecnologias, da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul. Diante disso, esta pesquisa tem por escopo compreender os motivos que orientam as escolhas das tecnologias, nem sempre evidentes, feitas por professores da educação tecnológica no uso e ensino junto aos educandos. A fundamentação teórica é estabelecida com base em obras de Raddatz; Bedin (2012), Rezende (2014), Van Dijck (2017), Freire (2018), Bazzo (2020), Bauman (2021), Kwet (2021), Zuboff (2021) e Faustino; Lippold (2023). Quanto à metodologia e aos procedimentos metodológicos, utiliza-se o método da pesquisa de desenvolvimento, seguida de questionário prévio e de entrevista online para avaliação por pares - acrescida de abordagem qualitativa. Como resultado, destacam-se alternativas, como a adoção de software livre, que favorecem a descolonização do ensino tecnológico. Além disso, a pesquisa aponta caminhos para uma prática educacional mais consciente, culminando na criação de um produto educacional digital voltado à formação docente. A reflexão proposta neste estudo, sobre a importância de decisões mais conscientes em relação aos recursos digitais utilizados com os estudantes, já era primordial antes da pandemia. Entretanto, o poder ampliado das corporações no cenário atual, que moldam comportamentos e podem influenciar o futuro da educação, torna a discussão sobre medidas, políticas e intervenções não apenas necessária, mas urgente.
dc.language.iso 250321s2024####bl#a###fr#####000#0#por#d
dc.subject colonialismo digital
dc.subject educação profissional e tecnologia
dc.subject Produção intelectual - Uergs
dc.subject Direito à informação
dc.title Colonialismo digital: as marcas da colonialidade no uso e ensino das tecnologias na educação profissional e tecnológica (EPT)
dc.type Arquivo digital
local.contributor.advisor-co Costa, Luciano Andreatta Carvalho da
local.description.areasdoconhecimento D373.6
dc.description.additionalinformation O Produto Educacional desta dissertação foi catalogado separadamente com o título "Colonialismo digital: as marcas da colonialidade no uso e ensino das tecnologias na educação profissional e tecnológica (EPT)" de autoria de Luís Eduardo Primaz.


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