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Esta desertação, que se inscreve na Linha 2 – Artes em Contextos Educacionais, do Programa
de Pós-Graduação em Educação da Uergs, trata de uma pesquisa-experimentação com a escrita,
com a língua, com o corpo, com textos e imagens na proposição de outros modos de fazer-se
pesquisador/professor/escritor/malditor e artistar inventivamente a si e à educação. Inspirada
em Roland Barthes e Sandra Corazza, entre outres, anarcometodologicamente, articulam-se escritas poéticas-malditas, biografemas, fotografemas e fotoperformances na escritura de uma tragueitória – trajetória de um estudante-docente-pesquisador-escritor guei. Quer-se infernizar o pensamento e a educação em seus modos hegemônicos binários cis/heteronormativos e produzir currículos outros. Deslo(u)cam-se as normatizações da língua, da escrita, do texto, do corpo, do sexo, do gênero na produção de outros modos (im)possíveis de pensar, educar e viver fora do reinado falo(go)cêntrico. Experimenta-se uma escritavida guerrilheira-irreverenteatrevida-artevida-subversiva-maldita-infernal-in/decente que encontra nos aspectos ínfimos de uma vida arsenal para produção de si e de uma docência artista. A linguagem aqui não se
contenta com as palavras correntes, vomitando termos novos e poesias e integram o Produto
Educacional, e-book oriundo da presente pesquisa, intitulado “In/ventando uma tragueitória de
vida e currículos outros”. Conclui-se, sem finalizar nada, que escrever(se) nesta desertação é um convite para (re)criar a educação e a si fora dos modos falogocêntricos hegemônicos (f)rígidos. Desertar é preciso. Viver é poesia. |
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