O presente trabalho tem como objetivo geral investigar como ficaram as relações afetivas entre docentes e alunos da Educação Infantil, devido ao isolamento social e suspensão das aulas presencias. Trata-se de uma pesquisa qualitativa do tipo estudo de caso e objetivo exploratório. Para a coleta de dados utilizou-se do instrumento questionário aberto, e para a análise de dados baseou-se na análise de conteúdo de Bardin (2006). Os resultados revelaram que a pandemia e as aulas na modalidade do ensino remoto trouxeram grandes desafios para toda a comunidade escolar. Evidenciamos a falta de acesso a Internet por alguns alunos, a desmotivação em participar de encontros síncronos e de realizar atividades assíncronas por parte dos alunos da Educação Infantil, dificuldade dos docentes em planejar atividades dinâmicas e desafiadoras para atrair as crianças nas aulas remotas. Percebemos que uma máquina não substituí o professor e o contato físico é muito importante para proporcionar uma relação de afeto e segurança, pois os
alunos da Educação Infantil necessitam desse acolhimento para sentirem-se confortáveis na escola, visto que na primeira etapa da Educação Básica existe a fase de adaptação da criança com o ambiente escolar e essa adaptação depende muito da boa relação com o docente e interação com os colegas.