Aplicação de boas práticas em refeitório de uma empresa de grande porte no Vale dos Sinos como método de prevenção de doenças transmitidas por alimentos
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Aplicação de boas práticas em refeitório de uma empresa de grande porte no Vale dos Sinos como método de prevenção de doenças transmitidas por alimentos
As doenças transmitidas por alimentos (DTAs) são um problema de saúde pública
significativo em todo o mundo, afetando milhões de pessoas a cada ano. Os restaurantes
empresariais possuem um papel essencial no fornecimento de alimentação para muitas
pessoas todos os dias, tornando-se um ambiente propício para a disseminação de DTAs.
Além dos riscos para a saúde, a ocorrência de surtos em tais estabelecimentos pode ter
um impacto expressivo na produtividade dos trabalhadores e, consequentemente, nos
resultados da empresa. A implementação de Boas Práticas de Alimentação (BPF) é
essencial para minimizar o risco de contaminação alimentar, principalmente em
estabelecimentos que servem muitas pessoas. O presente trabalho teve como objetivo
avaliar se uma empresa de grande porte localizada no Vale dos Sinos, Rio Grande do
Sul, segue as Boas Práticas regulamentadoras estabelecidas pela Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA) e Secretaria de Saúde do estado do Rio Grande do Sul, a
fim de garantir a qualidade dos alimentos produzidos e ofertados aos seus funcionários,
minimizando riscos de DTAs. Para a coleta de dados, a lista de verificação em Boas
Práticas para Serviços de Alimentação da Portaria Nº 78 de 30 de janeiro de 2009 da
Secretaria de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul foi aplicada com o auxílio da
nutricionista responsável pelo refeitório e pelo assistente de nutrição. 152 pontos de
verificação divididos em 12 categorias foram avaliados a partir de 3 critérios: Sim, Não,
Não Aplicável (NA*). O estudo revelou que o restaurante empresarial alcançou uma
conformidade de 96% com os requisitos da Portaria nº 78 de 2009, enquadrando-se no
Grupo 1 segundo a RDC nº 275 de 2002. As categorias individuais demonstraram bom
desempenho, com 11 delas classificadas no Grupo 1, sendo 8 com 100% de adequação.
No entanto, uma categoria obteve uma taxa de 71% de conformidade, sendo enquadrada
no Grupo 2. Os critérios avaliados como “não conformes” foram transcritos e
apresentados para os responsáveis, de modo a proporcionar um planejamento de ações
corretivas.