Resumo:
Nas unidades de produção de arroz agroecológico no Rio Grande do Sul tem sido observada a adoção de diferentes práticas de manejo no solo e da água, as quais podem influenciar na qualidade do solo. Em função do exposto, foi realizado um trabalho em uma unidade de produção agroecológica de arroz irrigado objetivando avaliar a qualidade física, química e biológica do solo. Os tratamentos consistiram dos seguintes sistemas: a) Solo em condição natural (SN); b) Sistema Pré-Germinado (SPG) conduzido na safra 2021/22 e Sistema Sucessão de Arroz e Azevém com incorporação (SS). Os indicadores avaliados foram os seguintes: a) Físicos: densidade do solo (Ds) e resistência a penetração (Rp); b) Químicos:
teores de P, K, Ca, Mg, Al, matéria orgânica, argila CTC, pH, saturação de bases (V%) e c)
Microbiológicos: biomassa microbiana, respiração basal e quociente metabólico. Em relação
aos indicadores físicos, na profundidade de solo de 20-40 cm, o solo em condição natural
(SN) apresentou densidade do solo e resistência do solo inferior aos demais sistemas. Os
indicadores químicos revelaram que o sistema pré-germinado (SPG) e o sistema em sucessão
(SS) apresentaram maiores valores de saturação de base, CTCpH 7, fósforo, cálcio e magnésio do solo em relação ao solo em condição natural (SN), já os indicadores biológicos demonstraram que o solo em condição natural (SN), apresentou maior teor de carbono microbiano (Cmic), CO2 liberado, respiração basal e quociente metabólico na camada de 0-5 cm em relação aos demais tratamentos enquanto que os maiores teores de Nmic foram obtidos no solo em condição natural (SN) e sistema em sucessão (SS). Os resultados demonstraram
que o manejo do solo afetam os indicadores físicos, químicos e biológicos do solo