A presente pesquisa propõe acompanhar processos de singularização e de subjetivação de coletivos juvenis em uma cidade localizada no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. A pesquisa foi construída a partir da experiência de participação social do autor em espaços coletivos, e também, como agente público na execução de políticas públicas voltadas para a juventude que, por meio de uma narrativa em forma de conto, com o personagem nomeado “O Clandestino”, possibilitou o estranhamento do cotidiano no território percorrido. Através de pistas apresentadas ao longo do trajeto da pesquisa, buscou-se a união de experiências do campo social com a prática de um agente público para problematizar a dualidade Estado/Sociedade nos serviços públicos da referida cidade. Com o suporte teórico no Paradigma Ético/Estético/Político, utilizou-se a Cartografia como método de pesquisa-intervenção, em articulação com os elementos da Clínica Analítica Institucional e do Diário de Campo. Os efeitos produzidos por esta investigação possibilitaram a experimentação de um outro modo de produção de políticas públicas, neste caso, políticas públicas “com” as juventudes, composta de modo clandestino.